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Campanha Janeiro Roxo visa conscientização sobre hanseníase

Ministério da Saúde alerta para a importância do diagnóstico precoce, enfrentamento do estigma e discriminação e o tratamento gratuito oferecido pelo SUS

Campanha Janeiro Roxo visa conscientização sobre hanseníase
Campanha Janeiro Roxo visa conscientização sobre hanseníase | Divulgação / Ministério da Saúde

A hanseníase, causada por uma bactéria que afeta a pele e os nervos periféricos, pode levar a deficiências quando não tratada adequadamente. Para reforçar o combate à doença, o Ministério da Saúde lançou a campanha ‘Hanseníase, Conhecer e Cuidar, de Janeiro a Janeiro’, com ações contínuas para informar a população e reduzir estigmas.

O tratamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e utiliza a Poliquimioterapia Única (PQT-U). “É fundamental que todos conheçam os sinais e sintomas. A hanseníase tem cura e precisa ser tratada precocemente”, afirma a doutora Alda Maria Cruz, do Ministério da Saúde.

Verdades e mitos sobre a hanseníase

Falso:

  • A doença é transmitida pelo uso compartilhado de talheres, roupas ou pelo abraço.
  • É hereditária ou curada com tratamentos caseiros.
  • Pessoas com hanseníase devem ser isoladas.

Verdadeiro:

  • A hanseníase é transmitida por contato próximo e prolongado com quem não está em tratamento.
  • Tem cura e o tratamento é gratuito pelo SUS.
  • Afeta pele e nervos periféricos.

Educação e enfrentamento ao preconceito

Geisa Campos, fisioterapeuta em João Pessoa (PB), atua em campanhas educativas e incentiva o diagnóstico precoce. Ela destaca a importância de ações que promovam a conscientização e relata sua experiência em um projeto que fornece calçados adaptados a pacientes.

Já Francilene Carvalho, de Teresina (PI), enfrentou discriminação após o diagnóstico. “Não é fácil encarar a doença, mas é preciso ser protagonista da própria história. Fui tratada e estou curada”, diz ela.

O Ministério da Saúde reforça a necessidade de exames em pessoas que convivem ou conviveram com pacientes nos últimos cinco anos. A detecção precoce possibilita cura e evita complicações.

A campanha busca combater desinformação e preconceito, promovendo o entendimento de que a hanseníase, embora grave, é tratável e curável.

*Com informações do Ministério da Saúde