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Alerta

Casos de febre amarela em SP aumentam precauções em MS

Em Três Lagoas, a cobertura vacinal contra a febre amarela está abaixo da meta ideal de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde

O primeiro caso de febre amarela de 2025 foi confirmado em São Paulo. Um homem de 27 anos, morador da capital paulista, contraiu a doença após visitar a cidade de Socorro (SP), onde também houve registro recente de febre amarela em macacos. O Instituto Adolfo Lutz já confirmou nove casos da doença em macacos na região, incluindo Socorro, Pinhalzinho e Ribeirão Preto.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas reforça a importância da vacinação, especialmente para crianças menores de 1 ano, que devem receber a primeira dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos. Para quem nunca tomou a vacina após os 4 anos de idade, é recomendada uma dose única. De acordo com a enfermeira central de Imunização, Fernanda Nery, a vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município e é segura e eficaz.

Em Três Lagoas, a cobertura vacinal contra a febre amarela está abaixo da meta ideal de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde, atingindo apenas 83% do público-alvo infantil. A enfermeira alerta para a necessidade de maior adesão da população à imunização, especialmente considerando que o município é endêmico para o Aedes aegypti, um dos vetores da doença.

Além da vacinação, a SMS orienta a população a adotar medidas preventivas contra os mosquitos transmissores, como eliminar criadouros, usar repelentes e manter os quintais limpos. Segundo o setor de Epidemiologia, é fundamental manejar o ambiente para reduzir os riscos de transmissão.

Os primeiros sinais de febre amarela incluem febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Em caso de suspeita, o paciente deve procurar atendimento médico imediato, usar repelentes e seguir as orientações médicas para evitar a disseminação do vírus.

A Vigilância Epidemiológica do município atua de forma ativa na identificação e acompanhamento de casos suspeitos. Segundo a coordenação, o manejo começa assim que um caso é notificado, antes mesmo da confirmação. O objetivo é prevenir a propagação do vírus e proteger a comunidade.