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DENGUE

Comitê de Combate às Arboviroses busca estratégias em encontro

A preocupação atual, trata-se da circulação do sorotipo 3 da dengue, que não era visto no estado há 15 anos

Na quinta-feira (27), houve uma reunião do comitê de combate à dengue, que existe há 12 anos no município de Três Lagoas. Foto: Reprodução/TVC HD
Na quinta-feira (27), houve uma reunião do comitê de combate à dengue, que existe há 12 anos no município de Três Lagoas. Foto: Reprodução/TVC HD

O Comitê de Combate as Arboviroses foi criado há 12 anos, em Três Lagoas, e atualmente tem atraído a participação de diversas instituições, que também buscam debater as melhores estratégias contra o mosquito Aedes aegypt, em outros municípios. As reuniões são mensais e, na quinta-feira (27), integrantes do Comitê promoveram o encontro e contaram com a presença de autoridades.

O coordenador do Controle de Vetores de Brasilândia, Carlos Rodrigues, esteve na reunião e falou sobre a situação dos casos na cidade. “Atualmente estamos com muitas notificações, porém, positivos temos dez para dengue e um para zika vírus”, disse.

Representantes do Lions Clube, do 5º Grupamento de Bombeiros Militar, do Setor de Epidemiologia, Entomologia e Endemias também marcaram presença.

A presidente do Instituto Cutia do Cerrado, Helena Otsubo, ministrou uma palestra durante o Comitê e explicou um pouco sobre o objetivo das reuniões. “Esse Comitê serve para decidirmos a melhor forma de evitar esses vetores dentro de Três Lagoas”, afirmou.

Mais de 300 casos de suspeita de dengue foram notificados de janeiro a março deste ano, com 197 casos confirmados até o momento, em Três Lagoas. Os índices não estão acima do esperado em comparativo com os anos anteriores. No entanto, a preocupação atual, trata-se da circulação do sorotipo 3 da dengue, que não era visto no estado há 15 anos. Desta forma, o Comitê está sendo realizado mensalmente e é considerado uma referência para a região.

A coordenadora de Entomologia do Comitê, Georgia Medeiros, fez um alerta à população sobre essa variante da dengue, que voltou a ficar em evidência após muitos anos. “A maioria da população não está suscetível a esse tipo de vírus, visto que a mais de 15 anos, ele há presença dele no Mato Grosso do Sul. Precisamos evitar que esse número pequeno, se transforma em um surto. O evento é aberto a uma roda de conversa, onde os integrantes podem elencar ações onde está mais crítico”, completou.