A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Três Lagoas realizou mais uma reunião do Comitê Municipal de Mobilização e Combate ao Aedes aegypti, nesta semana.
O Comitê tem a responsabilidade de acompanhar e estabelecer estratégias de ações para a prevenção e controle das arboviroses, planejando continuamente atividades de combate à dengue, zika vírus e chikungunya, além de criar estratégias para as epidemias.
De acordo com o coordenador do setor de Endemias, Alcides Ferreira, “é a 5º reunião que realizamos para informar a população sobre o que a prefeitura está fazendo, quais as atividades, os números dos casos, bairros com maiores possibilidade de ter casos ou que já tiveram, e ouvir a população e entidades com sugestões para melhorias”.
De janeiro até o momento, Três Lagoas registrou 1.616 casos notificados de dengue, dos quais 117 foram confirmados. Apesar da redução em comparação ao ano passado, o coordenador enfatizou que os moradores não devem descuidar. “A situação está relativamente tranquila. Apesar da gente ter bastante notificação, a maior parte está dando negativo, quando feito os exames. A população não pode descuidar, estamos em um período seco e frio. Neste momento, teremos ainda mais diminuição nos casos, mas que, ao voltar o período de chuvas, devemos estar preparados”.
Enquanto outras cidades do país enfrentam uma epidemia de dengue neste ano, Três Lagoas tem enfrentado uma situação diferente. “Tanto o Estado quanto o Ministério da Saúde tinham feito orientações e avisos sobre o risco do aumento. Em algumas partes do país e em alguns municípios de Mato Grosso do Sul houveram aumento de casos. Três Lagoas manteve o nível baixo e nenhum óbito por dengue foi registrado neste ano”, explica o coordenador.
Essas ações, segundo o coordenador, têm contribuído para a redução no número de casos de dengue e outras doenças. “Nós costumamos analisar que existem três critérios que têm contribuído para a diminuição dos casos, em Três Lagoas. O primeiro é a chuva, que aumenta a população do vetor e o risco de transmissão da doença. O segundo são as atividades realizadas pela prefeitura, as visitas dos agentes as orientações nas escolas. Toda essa gama de trabalho tem sido realizada de janeiro a janeiro. Também há a colocação das caçambas para a retirada dos criadores”.
Apesar de a prefeitura disponibilizar caçambas e ter um local apropriado para o descarte de materiais inservíveis, ainda há moradores que fazem o descarte irregular. Somente neste ano, foram recolhidos 1.967 pneus das vias públicas e terrenos baldios.
Confira a reportagem abaixo: