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Condutores pedem que semáforos estejam sincronizados no Centro de Três Lagoas

Ainda não há previsão para a substituição desses dispositivos

Na avenida Antônio Trajano dos Santos, o semáforo é uma das complicações apontadas por quem passa por ali. - Foto: Reprodução/TVC
Na avenida Antônio Trajano dos Santos, o semáforo é uma das complicações apontadas por quem passa por ali. - Foto: Reprodução/TVC

A área Central de Três Lagoas está cada vez mais movimentada, com um tráfego mais intenso, o que traz alguns problemas. Na avenida Antônio Trajano dos Santos, por exemplo, o semáforo é uma das complicações apontadas por quem passa por ali. Motoristas que passam pela região solicitam que os semáforos sejam sincronizados para facilitar o trânsito.

O vendedor Thiago Panuchi é um motorista frequente da via e destaca a dificuldade enfrentada. “Os semáforos não estão sincronizados e isso atrapalha o fluxo de trânsito. As vezes você precisa chegar mais rápido em alguma local, não em questão de velocidade, até porque tem valetas nos cruzamentos, é no sentido de continuidade mesmo”.

O aposentado Antônio Barbosa sugere que todos os semáforos abrissem e fechassem de uma só vez, de forma sincronizada. “Seria melhor se abrisse os dois semáforos da mesma a quadra, visto que ela não é grande e daria tempo de o condutor atravessar de uma vez para não tumultuar”.

A manicure Aline Oliveira acredita que esse modelo funcionaria melhor se houvesse mais respeito ao trânsito por parte de todos. “Os pedestres e ciclistas são problemas, mas nós como motoristas também devemos respeitar. É uma sequência, um tem que respeitar o espaço do outro para dar certo. Se fizesse uma educação de trânsito melhor, talvez daria mais certo para todos”.

De acordo com o Departamento de Trânsito, a região Central possui 16 semáforos, a maioria deles sincronizados, exceto na avenida Antônio Trajano dos Santos, considerada a mais crítica. Só neste trecho, há três semáforos instalados com uma distância de 100 metros entre cada um, com uma média de duração de até 25 segundos cada.

Para o diretor do Departamento de Trânsito, Flávio Thomé, sincronizar os semáforos na região Central é mais complexo devido ao alto fluxo de pedestres. “É um sincronismo mais complicado. O local tem muito tráfego de pessoas fora da faixa de pedestre, nós não priorizamos sincronizar porque as pessoas acabam atravessando no meio do quarteirão. Por esse motivo, preferimos que a região tenha o trânsito mais “travado”, com menor velocidade para ninguém ficar em perigo”.

Além do trabalho de conscientização dos pedestres, é necessário atualizar os dispositivos. No entanto, ainda não há previsão para a substituição desses semáforos, que serão trocados à medida que parem de funcionar.

Veja a reportagem abaixo: