Durante o Carnaval, golpes financeiros se tornam mais frequentes, e a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) alerta sobre os principais riscos e formas de prevenção. Entre os golpes mais comuns estão redes de wi-fi falsas e fraudes envolvendo pagamentos via Pix.
A campanha ‘Tem Cara de Golpe’ da ABBC oferece orientações para que os foliões evitem prejuízos. Uma das principais recomendações é manter atenção ao realizar pagamentos, especialmente em blocos de rua. A entidade ressalta que o cartão nunca deve ser entregue diretamente ao vendedor, pois criminosos podem memorizar senhas e trocar o cartão durante a transação.
Outro cuidado é evitar o uso de maquininhas com visor quebrado ou apagado, pois essa prática pode ser usada para cobrar valores acima do devido. A recomendação é priorizar pagamentos por aproximação via celular, já que essa opção exige autenticação extra, como biometria ou senha, garantindo maior segurança. Já para cartões físicos, desativar a função de pagamento por aproximação pode reduzir riscos de cobranças indevidas.
Além disso, furtos e roubos de celulares também são frequentes nesse período, pois criminosos buscam acessar aplicativos bancários. Para aumentar a proteção, a ABBC sugere o uso de senhas robustas, autenticação em duas etapas e biometria.
Os golpes mais recorrentes incluem o phishing, no qual criminosos criam sites falsos para venda de ingressos, e o golpe do Pix, em que valores podem ser alterados antes da exibição do QR Code de pagamento. Para evitar problemas, é importante verificar a autenticidade dos sites antes de efetuar uma compra e conferir sempre o valor antes de concluir a transação. Reduzir o limite de transferências via Pix também pode ser uma medida de segurança.
Outro golpe envolve redes públicas de wi-fi falsas, que podem permitir o acesso não autorizado a dados pessoais. O mesmo risco ocorre com totens de carregamento que utilizam cabos USB suspeitos, facilitando a instalação de malwares. A recomendação é utilizar carregadores e cabos próprios ou baterias portáteis.
Para aumentar a segurança digital, a ABBC orienta que os usuários ativem recursos como bloqueio remoto e proteção extra para aplicativos bancários. Caso o celular seja roubado, é essencial registrar um boletim de ocorrência, comunicar o banco e a operadora de telefonia para bloqueio do aparelho. O número do IMEI, necessário para o bloqueio, pode ser encontrado nas configurações do celular, na opção ‘Sobre o telefone’.
*Com informações da Agência Brasil