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Confira as estratégias adotadas em Três Lagoas para controle da Leishmaniose

A colaboração da população é essencial para que a pulverização seja eficiente

Confira as estratégicas adotadas para controle da Leishmaniose - Divulgação / Prefeitura de Três Lagoas
Confira as estratégicas adotadas para controle da Leishmaniose - Divulgação / Prefeitura de Três Lagoas

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) adota duas estratégias principais para combater a leishmaniose. A primeira envolve o manejo ambiental, que busca reduzir os locais propícios para a reprodução do mosquito transmissor. Isso inclui a remoção de matéria orgânica em decomposição, poda de árvores para aumentar a incidência de luz solar e a limpeza frequente dos quintais. Essas ações diminuem o habitat do mosquito e reduzem o risco de transmissão da doença.

A segunda estratégia é a aplicação de inseticidas dentro das residências. Embora muitas pessoas considerem suficiente a pulverização externa, estudos indicam que o mosquito costuma entrar nas casas e pousar em superfícies como paredes e móveis. Por isso, a aplicação interna do inseticida cria uma barreira de proteção contra o inseto.

A colaboração da população é essencial para que a pulverização seja eficiente. Antes da aplicação, é necessário afastar móveis, proteger alimentos e roupas, além de retirar temporariamente os animais de estimação. Essas medidas garantem que o inseticida seja aplicado corretamente, contribuindo para a prevenção da doença.

A leishmaniose visceral humana (LVH), conhecida como calazar, é uma doença infecciosa que pode ser fatal se não tratada. Os principais sintomas incluem febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e do baço, além de anemia.

A transmissão ocorre pela picada do mosquito-palha infectado, especialmente da espécie Lutzomyia longipalpis. O inseto adquire o parasita ao se alimentar do sangue de um animal infectado e pode transmiti-lo aos humanos.

No Brasil, os cães domésticos são os principais reservatórios do parasita. O mosquito se desenvolve em locais com matéria orgânica acumulada, como folhas secas e restos de madeira. Quando atinge a fase adulta, busca sangue para se alimentar, preferindo cães, mas podendo também picar humanos.