O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) trabalha na evolução das obras de construção do contorno rodoviário em Três Lagoas. São 26,4 quilômetros de pavimentação que ampliarão a capacidade de fluxo dos veículos que transitam pelo estado, em direção à capital Campo Grande ou a São Paulo.
A obra receberá, ao todo, um investimento de R$ 200,8 milhões. A construção do contorno rodoviário de Três Lagoas é reivindicada desde 2011. A obra é fundamental para desafogar o trânsito e evitar acidentes na via que é a porta de entrada do Mato Grosso do Sul para quem vem de São Paulo. O anel rodoviário vai interligar as BRs 158 e 262 por fora da cidade. Atualmente, a avenida principal de Três Lagoas está sobrecarregada pelo forte fluxo de caminhões, carretas e comboios vindos das fábricas de celulose, além do movimento de veículos leves que transitam entre os dois estados.
NOVO TRAÇADO
O trecho inicia no km 261 da BR-158, intercepta a BR-262 (sentido Campo Grande) e a BR-158 (sentido Brasilândia) e termina na interseção com a BR-262, próximo à ponte sobre o rio Paraná, em direção à divisa com o estado de São Paulo.
Ao todo, 450 pessoas trabalham na construção de três viadutos, uma ponte e três passagens de nível superior. A rodovia está sendo construída em pavimento rígido de concreto, que assegura maior vida útil.
Na região Norte, trecho do contorno já está recebendo pavimentação em concreto. A previsão é que esse trecho seja concluído e liberado ainda neste ano. De acordo com o engenheiro do DNIT em Três Lagoas, Milton Rocha Marinho, com esse trecho pronto, os veículos pesados já poderão ter acesso direto entre as rodovias, sem a necessidade de trafegar pelas rodovias que cortam a cidade.
A estimativa é que, após concluída a obra do contorno, 14 mil veículos transitem pelo trecho sem a necessidade de passar por dentro da cidade, nas rodovias que cortam a cidade, como a avenida Ranulpho Marques Leal e o anel viário Samir Thomé. “Sem o trânsito pesado nesses trechos, essas vias serão bastante comerciais, pois ficarão mais tranquilas e sem esse trânsito de longa distância. Isso dá condições para instalar novos empreendimentos comerciais nessas regiões”, disse Marinho.