A Cooperativa de Reciclagem Arara Azul, localizada na região da Vila Maria, em Três Lagoas (MS), retomou suas atividades na sede principal há pouco mais de uma semana. O local estava fechado desde 2023 após um incêndio destruir grande parte da estrutura e passou por reformas antes de ser reocupado pelos trabalhadores.
Atualmente, a cooperativa conta com 16 cooperados e 7 reeducandos, que atuam nas etapas de triagem e separação dos materiais recicláveis. O retorno ao espaço original deve melhorar as condições de trabalho e permitir a contratação de novos colaboradores.
“A estrutura provisória era muito precária, o que dificultava a contratação. Agora, com o espaço adequado, acreditamos que a operação vai melhorar”, afirmou a secretária da cooperativa, Sabrina Almeida.
Coleta e conscientização
A rotina de coleta também foi retomada. Os caminhões voltaram a circular pelos bairros recolhendo materiais recicláveis. A cooperativa reforça o pedido para que a população faça o descarte de forma correta, separando os resíduos recicláveis dos orgânicos.
“Muita gente ainda vê o reciclável como lixo. Mas ele é o sustento de várias famílias e contribui com o meio ambiente”, completou Sabrina.
As datas e horários da coleta seletiva devem ser divulgados em breve para facilitar a participação da comunidade.
Apoio institucional
Durante o período fora da sede principal, a cooperativa recebeu apoio da Prefeitura de Três Lagoas, que auxiliou na retirada de rejeitos e também com a disponibilização do espaço provisório. Empresas como Suzano e Eldorado também colaboraram com ações de suporte.
Além disso, escolas municipais organizaram campanhas de arrecadação de cestas básicas para ajudar os cooperados durante o período de transição.
Estrutura foi reformada após incêndio
A sede principal da cooperativa ficou inativa por cerca de um ano e cinco meses, após ter sido destruída por um incêndio em novembro de 2023. O fogo teve início em uma área com acúmulo de vidros e se espalhou rapidamente pelo galpão, que ficava às margens da BR-262.
Apesar da gravidade, ninguém ficou ferido. No entanto, o espaço foi completamente destruído, incluindo um veículo. A ausência de hidrantes e estrutura de combate a incêndio dificultou o controle das chamas, que consumiram todo o galpão.
Foram necessários mais de 50 mil litros de água, fornecidos por caminhões do Corpo de Bombeiros, da Prefeitura e de empresas privadas, para evitar que o fogo atingisse áreas vizinhas.