Três suspeitos foram presos no Paraná, na semana passada, durante a Operação Marreta, deflagrada pela Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul, em colaboração com a Polícia Civil do Paraná. As acusações são de furtos a correspondentes bancários, com prejuízo de mais de R$ 100 mil, realizados entre fevereiro e abril deste ano, em Três Lagoas.
O delegado responsável pela operação e titular do SIG, Ricardo Henrique Cavagna, detalhou o modo de operação dos suspeitos durante a investigação que durou aproximadamente seis meses, “esses indivíduos conhecem bastante esse tipo de crime, respondem a diversos inquéritos policiais. Eles estudavam, ficavam ali observando em algum lugar próximo do local-alvo, e ali filmavam, observavam os horários; ficava um olheiro e os outros invadiam”, explica.
A ação foi coordenada pela Seção de Investigação Geral (SIG) e pelo Núcleo Regional de Inteligência (NRI) de Três Lagoas, com o suporte das equipes do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) paranaense. As diligências ocorreram simultaneamente nas cidades de São José dos Pinhais e Pontal do Paraná, onde os suspeitos residiam. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.
A operação é fruto de investigações relacionadas a dois furtos qualificados registrados em fevereiro e abril deste ano. No primeiro caso, em 21 de fevereiro, os criminosos arrombaram uma loja de eletrodomésticos, levando quase R$ 70 mil. O segundo furto, em 8 de abril, envolveu a abertura de uma parede em outro correspondente bancário, resultando no furto superior a R$ 30 mil. Ao todo, os suspeitos furtaram mais de R$ 100 mil, além de causarem consideráveis danos materiais.
Os mandados de prisão e busca foram autorizados pela 3ª Vara Criminal de Três Lagoas, após análise favorável do Ministério Público. Durante a operação, também foram apreendidos celulares que serão analisados pelo NRI.
Os detidos serão transferidos para Três Lagoas e devem responder por furto qualificado e associação criminosa. A SIG enfatizou a relevância da cooperação entre as forças de segurança e outras entidades para o sucesso dessa investigação, que resultou na captura de suspeitos a cerca de 800 km do local dos crimes.
Cavagna ressaltou que os suspeitos responderão na Justiça, “se esses indivíduos vieram do Paraná achando que praticariam os crimes aqui em Três Lagoas e sairiam ilesos, se enganaram. Em razão dos crimes praticados aqui, eles foram responsabilizados, presos e estão devidamente identificados de maneira incontestável”, conclui.
Confira a entrevista abaixo: