Um desentendimento entre funcionários de uma fazenda resultou em xingamentos e ameaças, na tarde de domingo (20). O conflito teria começado às 13h30, em virtude de uma rede de balanço que estava pendurada em árvores, no pátio do alojamento da propriedade rural, que fica no km 69 da BR-262, próximo a Três Lagoas.
De acordo com informações do boletim de ocorrência da Polícia Militar, o caso envolve quatro pessoas, sendo dois funcionários, o gerente e o proprietário da fazenda. A discussão começou quando um dos funcionários, que manobrava um veículo no pátio do alojamento, encontrou uma rede estendida entre duas árvores bloqueando o caminho. Ao retirar a rede do trajeto para prosseguir, outro funcionário, que supostamente se encontrava alterado e, aparentemente, embriagado, confrontou o colega que estava conduzindo o veículo.
De acordo com a ocorrência, a vítima relatou que o homem teria proferido uma série de xingamentos de forma agressiva por conta do objeto. A fim de apaziguar a situação, o funcionário teria dito ao colega irritado que recolocaria a rede após a passagem com o veículo. Porém, segundo ele, acabou ameaçado pelo homem, que afirmou que pegaria um facão.
Diante da situação, o funcionário com medo ligou para o gerente fazenda para relatar o fato. O gerente então foi até o local. Ao tentar entender e ajudar a controlar a discussão, ele também foi alvo de ameaças e ofensas por parte do funcionário supostamente embriagado. O proprietário da fazenda soube da ocorrência envolvendo os três e levou o caso para a polícia.
Durante o relato, o proprietário destacou que o funcionário que iniciou a briga trabalha há alguns anos na fazenda, mas atualmente encontra-se afastado pelo INSS devido a um acidente de motocicleta que sofreu, o qual resultou em várias cirurgias e limitações físicas. Apesar de não estar trabalhando ativamente, o então funcionário reside na propriedade, onde recebe moradia, alimentação e todo o apoio necessário. Para evitar futuros confrontos, o proprietário tomou a providência de realocar o trabalhador para outro alojamento, distante da vítima.
O caso foi registrado como calúnia, difamação e ameaça, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac).