Neste 25 de setembro, celebra-se o Dia Nacional do Trânsito, mas, em Três Lagoas, os dados chamam a reflexão. O cenário atual não é motivo para comemorações. Devido à imprudência e à falta de conhecimento das leis, os acidentes são cada vez mais frequentes e assim como o número de vítimas.
Um público muito afetado são os motoristas que lidam diariamente com a dificuldade de se locomover com segurança pelas vias públicas, como pontua o taxista Aparecido Alves. “Todo cuidado é pouco. Às vezes, a gente se livra de uma batida porque sabe como é que é. Tem esquina que sabemos que é perigo e passamos com a atenção dobrada.”
Outra reclamação comum entre os três-lagoenses diz respeito à alta quantidade de bicicletas elétricas que circulam pela cidade. De acordo com Monique Arantes estes veículos apresentam riscos para os demais. “As bicicletas elétricas são muito perigosas. Não param no semáforo, não respeitam o pare e saem atravessando. Então é muito difícil, muita imprudência”, reforça.
O tenente Lauro Santana, do pelotão de trânsito do Segundo Batalhão da Polícia Militar, explica que a falta de instrução e de educação a respeito das legislações são os maiores geradores de transtornos. “Foi detectado que a falta de respeito à sinalização, onde as pessoas, por não parar no pare e não respeitar a preferencial, acaba causando colisões, trazendo danos materiais e, às vezes, até à vida”, detalha o tenente.
A maioria dos acidentes, de acordo com o pelotão de trânsito da Polícia Militar, ocorre durante o dia, em horários de pico. Os principais motivos são falta de atenção e falha humana. Santana destaca que as ações da polícia para reduzir as colisões decorrem do aumento das fiscalizações e blitz educativas.