O hábito de dormir com qualidade pode trazer diversos benefícios à saúde, como a regulação hormonal e a melhora do metabolismo e disposição física de uma pessoa. No entanto, segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40% dos brasileiros têm algum tipo de distúrbio do sono e esse problema traz diversos riscos à saúde física e mental. Fatores externos como estresse, ansiedade, doenças cardiovasculares, pulmonares ou respiratórias são alguns dos motivos que podem causar estes distúrbios.
De acordo com a professora do curso de enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mariana Alvina, que tem pesquisa voltada para a qualidade do sono, o que importa não são as horas dormidas durante o dia. “A quantidade de horas necessárias vai se modificando ao longo da vida. A necessidade de sono de um bebê é diferente de um idoso. A gente quantifica as horas de sono, mas o que importa é que ele seja restaurador. Mesmo que seja um número menor, entre seis e sete horas, o que importa é que você acorde se sentindo repousado, com a sensação de descanso pleno.”
Desde a pandemia da Covid-19, os indicadores do sono dos brasileiros têm apresentado uma piora, o que tem levado muitos pacientes a buscarem medicações, mas isso deve ser feito apenas caso haja orientação médica responsável.
O ideal é dormir durante a noite, período em que o corpo libera a melatonina, que induz ao sono. Evitar o consumo de açúcar, atividades pesadas e telas durante à noite pode fazer com que o corpo descanse mais e durma melhor.