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Em Três Lagoas, dengue está em queda, mas leishmaniose e chikungunya em alta

Município enfrenta um cenário misto em relação às doenças transmitidas por mosquitos

Secretaria de Saúde tem realizado várias ações no combate aos mosquitos. - Foto: Arquivo/JPNews
Secretaria de Saúde tem realizado várias ações no combate aos mosquitos. - Foto: Arquivo/JPNews

Três Lagoas enfrenta um cenário misto em relação às doenças transmitidas por mosquitos. Enquanto os casos de dengue registram uma redução significativa, as notificações de leishmaniose e chikungunya demonstram um crescimento preocupante.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram registrados 129 casos de dengue no município do início do ano até o momento, uma queda de 97% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 4.448 casos da doença foram registrados. Apesar da redução, o coordenador de Endemias, Alcides Ferreira, destaca que atenção e os cuidados devem ser mantidos.

Três Lagoas e Mato Grosso do Sul vivem uma situação diferente de outras cidades e estados, que registram neste ano, aumento no número de casos de dengue.

A chikungunya também registra crescimento de casos em relação a 2023. Em todo o ano passado foram 15 casos confirmados, enquanto neste ano, 32, um aumento de 113% em relação ao primeiro semestre deste ano. O aumento da doença, segundo o coordenador de Endemias, ocorre em todo Mato Grosso do Sul e não apenas em Três Lagoas.

A leishmaniose também preocupa. Somente neste ano foram quatro casos confirmados da doença em humanos. O crescimento de casos pode estar relacionado a cães infectados, que funcionam como reservatórios do parasita, e de acúmulo de matérias orgânicas, ambiente propício para a reprodução do mosquito-palha. No entanto, o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Everton Otoni, ressalta que os animais não têm culpa.

Veja a reportagem abaixo: