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Em Três Lagoas, diagnósticos e tratamentos de hanseníase diminuíram 12,5%

Apesar da redução de casos, Três Lagoas registra números elevados

Apesar da redução de casos, Três Lagoas registra números elevados.
Apesar da redução de casos, Três Lagoas registra números elevados. | Divulgação/Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente com hanseníase, além de lidar com as dores da doença, é excluído socialmente.

O país ocupa a segunda posição mundial em número de novos casos de hanseníase diagnosticados todos os anos. A região Centro-Oeste está entre as que apresentam índices elevados, com maior incidência em áreas de vulnerabilidade social.

O slogan da campanha do Janeiro Roxo deste ano, “Hanseníase, Conhecer e Cuidar, de Janeiro a Janeiro”, visa conscientizar a população a respeito da importância do diagnóstico precoce o ano todo, a fim de evitar as formas mais graves da doença.

Em Três Lagoas, os índices da doença são considerados altos pelo Ministério da Saúde. No ano passado, 14 pessoas foram diagnosticadas com hanseníase no município, o que representou uma redução de 12,5%, em relação a 2023, quando 16 pacientes realizaram tratamento via SUS, no decorrer do ano.

Sintomas e transmissão
Os sintomas comuns são manchas na pele; aumento dos nervos das mãos e pés, que podem acarretar dificuldades motoras; formigamento, fraqueza e nódulos. A doença é transmitida por meio do espirro, tosse ou fala de pessoas infectadas que não realizam o tratamento.

Tratamento
O diagnóstico é clínico, com exames dermatológicos e neurológicos. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito com duração de seis a doze meses. Após esse período, o paciente não transmite mais a doença.