A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), concedeu um prazo de 60 dias para que fabricantes de suplementos alimentares apresentem contraprovas laboratoriais sobre a conformidade de seus produtos. A decisão suspende, temporariamente, a recomendação de retirada desses itens do mercado, que afeta diversas marcas do setor.
A medida foi anunciada após uma reunião entre representantes da Senacon e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais (Brasnutri). O objetivo foi garantir que as empresas sigam as normas de segurança e qualidade, mantendo transparência e aderência às regulamentações.
O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, destacou que a decisão busca equilibrar a proteção dos consumidores com o apoio às empresas que atuam de forma ética. As empresas afetadas devem fornecer laudos técnicos de laboratórios credenciados pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde (Reblas), comprovando que os suplementos estão em conformidade com os teores de ingredientes informados nos rótulos.
As fiscalizações continuam ativas e serão conduzidas pelas autoridades competentes para combater a venda de produtos ilegais ou que não cumpram as normas. O CNCP também orienta os consumidores a adquirirem suplementos apenas em estabelecimentos confiáveis e a consultarem profissionais de nutrição.
Entre os produtos mencionados na recomendação inicial estão suplementos de marcas como Supley, Max Titanium, Integramédica, Athlética Nutrition, Essential Nutrition, CRN Group, FTW, e Bodyaction Sports Nutrition.
*Com informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública