Uma menina de quatro anos, residente em Três Lagoas, enfrenta uma corrida contra o tempo após ser diagnosticada com uma doença rara, conhecida como síndrome de Moyamoya. Ana Júlia de Souza Silva recentemente passou por uma crise severa em maio deste ano, resultando em um Acidente Vascular Cerebral (AVC), mas não sofreu sequelas permanentes.
A agente de saúde bucal Erica Maria, que é mãe da menina, explica como a doença funciona. “Essa síndrome causa o estreitamento das veias carótidas, resultando em uma redução do fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode provocar um AVC. Devido a essa condição, Ana Júlia já sofreu dois AVCs, conforme indicado pelos exames de ressonância e angiografia cerebral”.
Sem um especialista disponível em Três Lagoas, a família teve que deslocar Ana Júlia para São Paulo, onde foram realizados exames detalhados. A angiografia cerebral revelou que, apesar das pequenas veias formadas para ajudar no fluxo sanguíneo, é essencial realizar uma cirurgia para evitar novos AVCs.
O tratamento é urgente, pois Ana Júlia pode sofrer outro AVC a qualquer momento, com o risco de sequelas graves ou até fatais. “Não consegui encontrar um especialista na síndrome aqui na cidade. Em São Paulo, encontrei um especialista que explicou a necessidade de uma cirurgia de revascularização cerebral. Ele alertou que há uma probabilidade de 85% de que ocorra uma nova isquemia a cada cinco anos, o que pode causar sequelas irreversíveis. A cirurgia é precisa ser feita para garantir que o cérebro receba o fluxo sanguíneo adequado e para evitar maior estreitamento das veias”, a mãe explica.
Embora o plano de saúde do pai de Ana Júlia cubra o hospital, a cirurgia em questão é apenas oferecida no setor privado e tem um custo de R$ 85 mil. Para garantir que Ana Júlia tenha a melhor chance de voltar a ter uma vida normal, amigos e familiares iniciaram uma vaquinha solidária para arrecadar fundos para o procedimento cirúrgico.
A mãe, emocionada, faz um apelo para que aqueles que puderem colaborar façam doações, ajudando a proporcionar à Ana Júlia a oportunidade de um futuro mais seguro e saudável. “Eu temo que minha filha tenha um AVC, algo que seja fatal ou que ela fique com uma sequela irreversível. Ela teve AVC, mas não teve sequelas, porém ela está tendo espasmos. Estamos correndo contra o tempo para conseguirmos ajuda para custearmos a cirurgia dela”.
A chave Pix para os interessados em doar qualquer quantia é [email protected].
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