O Hospital Auxiliadora passa a atender demanda de “porta aberta”. Os pacientes são atendidos desde a triagem até consulta médica com clínico-geral. Este mesmo tipo de atendimento já ocorre nas unidades básicas de saúde e na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA), no qual o hospital agora funcionará como mais um ponto de complemento aos atendimentos na rede pública de saúde. Estão sendo ofertadas consultas, medicação no local, orientação de receita e solicitação de exames.
O convênio foi firmado em parceria com a Prefeitura de Três Lagoas, Câmara Municipal e Governo de Mato Grosso do Sul, que vai ofertar repasses à instituição filantrópica para assegurar o atendimento ao público.
Assim como em atendimentos pelo SUS, o Pronto Atendimento do hospital deve seguir atendimentos classificados como prioridade.
Ao passar pela triagem, cada paciente será classificado com pulseiras que indicam um determinado grau: o “vermelho” representa risco imediato de perder a vida, no qual o atendimento é imediato; o “amarelo” representa uma condição com possibilidade de agravamento, e o atendimento ocorre em até 30 minutos; o “verde” indica um baixo risco de gravidade à saúde, e o atendimento pode ocorrer em até 2 horas; o “azul” é não urgente e o paciente pode ser atendido em até 4 horas.
O Hospital Auxiliadora já atendia demandas de urgência e emergência, no qual é referência, e recebia pacientes vindos de transferência. O diretor-geral do HA, Marco Antônio Calderon, afirma que a instituição agora funciona como um complemento à saúde pública do município, e orienta em quais momentos o paciente deve priorizar o hospital. “O Auxiliadora é um hospital resolutivo, e por isso as pessoas buscam o nosso atendimento.
Mas, quero deixar claro que nós estamos ofertando atendimentos a quem realmente necessita passar pelo médico. Retirada de dreno, busca de medicamentos ou atestados, podem ser feitos nas UBS ou UPA.”
Atualmente, a unidade passa pelo processo de estruturação do serviço. O diretor afirma que já solicitou mais profissionais clínicos e pediatras à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para complementar o serviço.
A coordenadora da UPA, Lílian Corazza, avalia a medida como assertiva e afirma que esses atendimentos devem descentralizar a saúde em Três Lagoas. “A gente tem uma demanda maior nesse período, e isso visa melhorar o atendimento à população com mais uma porta ao paciente.”
Veja a reportagem abaixo: