Uma idosa, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2022, está há mais de três meses sem poder sair de casa devido à falta de uma cadeira de rodas. Clarice Alexandre Martins é aposentada e teve a mobilidade comprometida pela doença. Ela passa os dias sentada no sofá, em frente à televisão, e necessita de ajuda para todas as atividades diárias.
Atualmente, ela consegue andar com muita dificuldade usando uma bengala, mas apenas por curtos períodos. A cadeira de rodas antiga quebrou, aumentando a dependência dos familiares e impossibilitando-a de sair de casa. “Eu perdi a mobilidade do lado direito do meu corpo. Depois de 5 meses do AVC, eu consegui movimentar a perna, mas o braço e a mão continuam paralisados”.
Clarice mora em uma rua sem pavimentação no bairro Jardim Aeroporto. A filha dela, Vanessa Gomes da Silva, relatou que, apesar de vários atendimentos médicos e uma promessa de uma cadeira de rodas nova pelo Serviço Especializado de Reabilitação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o equipamento ainda não foi fornecido.
“Já prometeram. Nós fomos atrás no médico e no Centro Especializado em Reabilitação (CER) da Apae. Ela já fez a medição da cadeira e passou com o médico cardiologista. Estamos esperando a cadeira já faz um ano”, explica Vanessa.
Veja a reportagem abaixo: