Na tarde desta segunda-feira (3), o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para combater um incêndio em uma propriedade rural localizada ao lado do bairro Montanini, em Três Lagoas. De acordo com os bombeiros, testemunhas relataram ter visto dois jovens de bicicleta ateando fogo na vegetação, o que teria dado início às chamas.
Apesar do susto, não houve registro de vítimas humanas ou de animais, mas os danos ao meio ambiente foram significativos. A vegetação seca, típica desta época do ano, contribuiu para a propagação rápida do fogo, aumentando o risco de incidentes como esse.
Em agosto, os registros de incêndios na região foram preocupantes, com uma média de 4 a 5 focos de fogo por dia em terrenos baldios e áreas de pastagem, segundo o Corpo de Bombeiros. Com o tempo seco e quente, o mato se torna altamente inflamável, elevando a preocupação das autoridades e moradores sobre as condições atmosféricas que favorecem as queimadas.
A vegetação seca, somada à baixa umidade e às altas temperaturas, cria um cenário ideal para a propagação das chamas. Em muitos casos, as queimadas são provocadas de forma criminosa ou por negligência, como o descarte inadequado de bitucas de cigarro e o uso de fogo para limpeza de terrenos.
Além dos danos ao ecossistema, as queimadas geram fumaça que afeta a qualidade do ar, provocando problemas respiratórios, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. O Corpo de Bombeiros alerta para o perigo dessa prática e reforça a necessidade de conscientização da população sobre os riscos.
Os bombeiros reforçam a importância de redobrar a atenção e evitar práticas que possam desencadear incêndios, como jogar bitucas de cigarro ou queimar lixo, especialmente durante períodos de clima seco. A população é orientada a denunciar qualquer atividade suspeita que possa colocar o meio ambiente e a segurança das comunidades em risco.