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Indicador aponta que 41% da população adulta do país está inadimplente

Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem, principalmente, cartão de crédito

Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem, principalmente, cartão de crédito. - Foto: Reprodução/TVC
Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem, principalmente, cartão de crédito. - Foto: Reprodução/TVC

O número de inadimplentes no país teve mais um aumento em abril de 2024, em comparação com abril de 2023 e atinge 68,76 milhões de brasileiros. O indicador realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo serviço de proteção ao crédito SPC Brasil, aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos, 41,82% estavam negativados em abril de 2024. Em comparação com o mesmo período de 2023, o indicador apresentou crescimento de 2,84%.

Este cenário não é diferente em Três Lagoas. Para dona de casa, Patrícia de Oliveira, fazer a tarefa de casa não é fácil, mas evitar usar o cartão já uma grande economia. Já a estudante de enfermagem, Emily Francesquine Rodrigues, sabe que o orçamento não fecha no final do mês e acaba usando o cartão de crédito, mas usa com moderação.

A inadimplência chama atenção e o grande vilão dos trabalhadores é o cartão de crédito, além das dificuldades proveniente dos juros ainda altos e da inflação acima da média. O salário mínimo não acompanhou as altas e com isso mais pessoas ficam endividadas e negativadas.

Dos 41% dos brasileiros que têm uma dívida, a maioria é por conta do cartão de crédito. Em Três Lagoas, as dívidas que lideram ainda envolvem também o cartão de crédito, seguido do empréstimo pessoal. Mas para evitar essas dívidas é preciso planejamento. O economista, Michel Constantino, pontua que a negativação dos brasileiros é preocupante e orienta as famílias para organizar e planejar os seus gastos.

“Os dados do SPC são muito preocupantes. Quando você pega a trajetória de endividamento e inadimplência, vendo que o país passa por crescimento de emprego, com a taxa de desemprego caindo cada vez mais, mas com um crescimento da inadimplência. Todo mundo de dívidas, que é controlável, mas inadimplência já é mais preocupante, para economia, comércio e para as famílias”, avaliou o economista.  

Veja na reportagem abaixo: