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Janeiro Branco: importância do sono para saúde mental

Dormir menos do que o necessário pode afetar o cérebro, a memória e a saúde geral

O sono é fundamental para uma vida saudável e equilibrada. Dormir menos do que o necessário pode afetar o cérebro, a memória e a saúde geral, segundo o especialista em sono, Marcos Faria. Embora o ideal seja de 7 a 8 horas por noite, cada pessoa deve observar o próprio padrão. “Se você acorda bem, é o tempo ideal para o seu corpo. Caso contrário, há algo errado com a qualidade ou quantidade de sono”, explicou.

Ficar conectado às telas antes de dormir, excesso de luz no quarto, refeições e exercícios próximos ao horário de descanso são fatores que prejudicam o sono. “A higiene do sono inclui evitar essas práticas, manter uma temperatura agradável no ambiente e criar uma rotina de horários”, destacou Faria.

A falta de sono pode levar a consequências graves, como nervosismo, perda de memória, depressão, diabetes, síndrome do pânico e até demência. Em casos extremos, o corpo desliga automaticamente para evitar colapso. Por outro lado, o excesso de sono também pode ser prejudicial, causando lentidão e problemas cognitivos.

O especialista mencionou distúrbios como a parassonia, em que o paciente apresenta movimentos bruscos durante o sono, aumentando o risco de desenvolver demência ou Alzheimer a longo prazo. Ele também alertou para a conexão entre distúrbios do sono e depressão, enfatizando a importância de tratar ambos para melhorar a saúde mental.

Para quem sofre de sono insuficiente durante a semana, dormir mais no fim de semana pode ser uma compensação saudável, mas o hábito de sono excessivo deve ser investigado. “O autoconhecimento é essencial. Se o sono não for reparador, é hora de procurar ajuda profissional”, concluiu.