O Cemitério Municipal Santo Antônio, com mais de 40 mil sepulturas, deve receber mais de 10 mil pessoas neste sábado, Dia de Finados. Nos últimos dias, a movimentação foi intensa no local, com muitas famílias realizando a limpeza e manutenção dos túmulos de seus entes queridos.
Neste sábado, o horário de funcionamento do cemitério será as 6h às 18h.
A Igreja Católica realiza uma série de missas neste Dia de Finados. No Cemitério Municipal as missas serão às 6h, 9h e 16h. No Cemitério do Soldado, às 8h e no Cemitério de Arapuá, às 16h30.
CAPACIDADE
Gilmar Tabone, secretário de Administração, destacou que o cemitério já enfrenta limitações de espaço, e que o planejamento para um novo local ou para a ampliação do atual se faz necessária. “Temos poucas vagas, e muitos sepultamentos já acontecem em túmulos existentes. Contudo, com a média de 10 a 15 novos sepultamentos por mês, acreditamos que a capacidade do cemitério se mantenha por cerca de quatro anos”, destacou.
A demanda por um novo espaço será responsabilidade das próximas gestões, que deverão iniciar o planejamento para garantir o atendimento das futuras necessidades da cidade e de municípios vizinhos.
Túmulos sociais
Para as famílias em situação de vulnerabilidade cadastradas no CadÚnico, há o acesso ao chamado túmulo social, sem custo inicial. Esses sepultamentos, porém, têm tempo limitado: após 42 meses, os restos mortais são transferidos para um ossuário mantido pela prefeitura, o que permite a rotatividade e a ampliação da capacidade de sepultamentos.
“Os túmulos sociais são destinados às pessoas validadas pela assistência social, que comprovam a falta de condições financeiras. Após o período permitido, os restos mortais vão para o ossuário da prefeitura, que ainda tem espaço para atender à população por um bom tempo”, explica Tabone.
Segurança
Nos últimos anos, o Cemitério Santo Antônio passou por reformas para aumentar a segurança. Entre as melhorias, foram erguidos muros e instalada a cerca de serpentina ao redor do cemitério, além da presença de vigilantes 24 horas no local. Apesar disso, ainda há relatos de furtos e vandalismo.
Tabone relata que, em alguns casos, o próprio público retira objetos ou plantas dos túmulos. “Temos vigias todos os dias, inclusive aos finais de semana, mas percebemos que alguns pequenos furtos ainda ocorrem, muitas vezes praticados pelas próprias pessoas que frequentam o local”.