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Médico explica aumento de casos de Covid-19 e rotavírus em Três Lagoas

Doze novos casos de coronavírus foram registrados neste mês de setembro

Hospital Auxiliadora internou 81 pacientes com covid-19 em 2024. - Foto: Reprodução/TVC
Hospital Auxiliadora internou 81 pacientes com covid-19 em 2024. - Foto: Reprodução/TVC

Com a chegada do outono, as doenças respiratórias comuns nesta época do ano tendem a aumentar, assim como os casos de Covid-19, rotavírus e outros sintomas gripais agravados pelo tempo seco.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 12 novos casos de Covid-19 foram confirmados neste mês em Três Lagoas, com pessoas infectadas e com o cinco vírus ativo. Entre janeiro e setembro deste ano, o Hospital Auxiliadora registrou 1.391 casos por coronavírus, dos quais 81 resultaram em internações.

O médico e coordenador do hospital, João Gabriel Gonçalves, afirma que a situação está sob controle, mas alerta sobre a importância de diferenciar os sintomas das doenças respiratórias. "Se eu apresento sintomas gripais e procuro atendimento, nem sempre é solicitado o painel viral. Voltamos à realidade anterior à pandemia: tenho uma síndrome gripal, mas não sei qual vírus está me afetando. Diferente da época da pandemia, quem está com síndrome gripal não precisa ser internada, e o quadro não se agrava com facilidade", conclui.

Em Mato Grosso do Sul, 29 casos de Covid-19 foram registrados neste mês. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe comum, como coriza, tosse e dor de garganta em casos leves.

Nos últimos dias, a transmissão de rotavírus também aumentou em Três Lagoas. Segundo o médico, esse vírus é um dos principais causadores de doenças diarreicas. “O vírus, ao contrário do que a gente pensa, não é algo novo, ele é bem conhecido. Inclusive possui vacina especifica, que dá em criança em até 6 meses, faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde. A principal forma de transmissão do rotavírus é fecal ou oral. Então, muitas vezes você tem contato como alimento cru, mal preparo ou má higiene na preparação”, explica o coordenador.

Por isso, é fundamental higienizar bem as mãos com água e sabão, além de usar álcool em gel, principalmente antes das refeições e após o uso do banheiro. Também é importante consumir alimentos bem higienizados e água tratada, além de adotar outras medidas de higiene para prevenir a contaminação por vírus.

Confira a reportagem abaixo: