Os índices oficiais comprovam o desenvolvimento de Três Lagoas. Depois da ferrovia – hoje praticamente desativada no município e no estado -, da construção da usina hidrelétrica de Jupiá, a chegada das indústrias assinala um crescimento populacional e de receitas significativo no município.
Os índices oficiais comprovam que Três Lagoas chega aos seus 109 anos de emancipação político administrativa com crescimento em vários setores da economia local. Em que pesem os naturais problemas, típicos de uma cidade de médio porte, o ambiente é de franco desenvolvimento e de muitos motivos para comemoração.
EXPORTAÇÃO
Três Lagoas é responsável por mais da metade das exportações de Mato Grosso do Sul. O município ocupa o primeiro lugar no ranking das cidades do estado que mais comercializam produtos para outros países. Três Lagoas desbanca cidades maiores como a capital Campo Grande e Dourados, além de Corumbá com seu movimento de mineração.
Antes da instalação do complexo de celulose, o município figurava na lista dos pequenos exportadores. Em 2006, Três Lagoas conseguiu ocupar a terceira posição no ranking estadual entre os municípios que mais exportaram. A partir de 2009, saltou para ser o maior exportador do estado, liderança mantida até hoje.
ARRECADAÇÃO
Com a chegada das fábricas de celulose e papel, o município passou a ter um incremento considerável no ISS, imposto municipal, e também de ICMS, arrecadado pelo estado.
Em 2004, a Prefeitura de Três Lagoas tinha um orçamento de R$ 55 milhões – último ano da gestão do segundo mandato do prefeito Issam Fares (MDB). Em 2006, foi de R$ 88 milhões. Na época, era considerado um orçamento elevado, no segundo ano do primeiro mandato da então prefeita Simone Tebet (MDB). Em 2008, a previsão foi de R$ 126 milhões. Em 2011, a receita do município saltou para R$ 235 milhões. Em 2013, chegou a R$ 330 milhões. Em 2015, atingiu a casa dos R$ 414 milhões.
No primeiro ano de administração do prefeito Ângelo Guerreiro, em 2017, o orçamento previsto foi de R$ 450 milhões. Em 2020, saltou para R$ 699 milhões, em 2021, R$ 861,2 milhões. Já em 2022, passou a casa do R$ 1 bilhão. No ano passado, a receita foi de R$ 1,190 bilhão e, para este ano, a previsão de receita é de R$ 1,3 bilhão. Para 2025, o orçamento previsto é de R$ 1,4 bilhão. Em oito anos da gestão Ângelo Guerreiro, a receita de Três Lagoas aumentou R$ 850 milhões, aumento de 189%.
HABITANTES
A população de Três Lagoas cresceu significativamente nos últimos anos. A partir do desenvolvimento industrial, com a chegada das fábricas de celulose e papel em 2007, o município que tinha 85 mil habitantes passou a receber um número maior de moradores.
Impulsionado pelo desenvolvimento industrial, Três Lagoas apresentou uma taxa de crescimento populacional de 29,8% nos últimos doze anos. O município registrou um crescimento de habitantes cinco vezes maior do que a média nacional, que foi de 6,5%. No mesmo período, Mato Grosso do Sul teve uma taxa de crescimento de 12,6%.
De acordo com o último censo do IBGE, Três Lagoas chegou a 132 mil habitantes. Em 2014, o município contava com 111 mil moradores. Nos últimos 12 anos, a Capital Nacional da Celulose ganhou 21 mil habitantes. Em 2010, Três Lagoas ultrapassou a marca de 100 mil habitantes e a cada ano, o município ganha novos moradores.
PIB
A industrialização também proporcionou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas geradas no município. Em 2004, por exemplo, o PIB era de R$ 983 milhões. Em 2010, saltou para R$ 3,9 bilhões, ocupando a terceira posição no estado. Em 2016, atingiu R$ 8,7 bilhões, avançando para a segunda posição em MS, atrás apenas de Campo Grande. Em 2019, o PIB do município passou para R$ 10 bilhões. Em 2023, último levantamento do IBGE, o PIB local chegou a R$ 13 bilhões.
Três Lagoas está em 9ª lugar entre as cidades com maior capacidade de produção de riquezas da região Centro-Oeste do Brasil. No país, o município ficou em 115º lugar entre os 5,5 mil municípios brasileiros, conforme dados do IBGE, divulgados em 2023.