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Celebração

O significado do Natal sob diferentes perspectivas religiosas

Embora sua origem esteja ligada ao Cristianismo, a festa ganha interpretações e influências culturais em diferentes contextos

O significado do Natal sob diferentes perspectivas religiosas
O significado do Natal sob diferentes perspectivas religiosas | Reprodução / TVC HD

O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, é uma data repleta de significados que variam conforme as crenças e tradições de cada religião. Embora sua origem esteja ligada ao Cristianismo, a festa ganha interpretações e influências culturais em diferentes contextos. Em Três Lagoas, alguns representantes religiosos deram as perspectivas sobre o significado desta data.

Cristianismo Evangélico

Para o pastor Fabricio Floriano, o Natal tem como centro a figura de Jesus Cristo. “Nós cremos que o verdadeiro sentido do Natal é Jesus, ele é o centro do Natal, e nós estamos meditando neste Natal sobre a lição de humildade que Jesus nos traz”, afirmou.

Cristianismo Católico

O padre, Roberto Rabelati, destaca o Natal como uma celebração do encontro entre Deus e a humanidade. “No Natal, celebramos a encarnação do filho de Deus. A festa sobre o encontro de Deus e o seu povo.”

Tradições de Matrizes Africanas

Luciana Ruedas, presidente do Fórum de Matrizes de Religiões Africanas, observa como as influências culturais no Brasil misturam elementos do Cristianismo com tradições indígenas e africanas. “No Brasil, por conta da miscigenação, o Cristianismo vem conversando com outras religiões. Temos tradições de origem indígena, nós temos a umbanda, que tem origem cristã, e nós temos o candomblé, que não é cristão, mas que surgiu com a chegada dos negros africanos no país”, afirma a presidente.

Ela também menciona uma tradição africana que coincide com as datas natalinas. “Na África, eles comemoravam, de 25 de dezembro a 1º de janeiro, a chegada da chuva, que converge com as datas dos festejos cristãos. Assim como as outras religiões que comentei, os significados se convergem, mas a maioria comemora a fraternidade”, finaliza Ruedas.

Um ponto em comum

Apesar das diferenças, um elemento une essas interpretações: a celebração da fraternidade e do encontro, seja entre pessoas, seja entre o divino e a humanidade.