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Obras no Parque Natural da Cascalheira avançam e acesso ao local já está restrito

O uso desordenado da área vinha preocupando as autoridades devido ao acúmulo de lixo deixado por visitantes

A Prefeitura de Três Lagoas deu início à primeira etapa das obras no Parque Natural da Cascalheira, voltadas à construção de uma guarita e ao cercamento da área. O projeto visa transformar o espaço em um ambiente seguro e organizado, ideal para atividades físicas, educação ambiental e pesquisas ecológicas.

O secretário do Meio Ambiente, Mauro de Grande Júnior, destacou o progresso dos trabalhos, embora reconheça que ajustes no planejamento inicial geraram atrasos. “As obras estão andando bem, mas tivemos que pedir a troca do material do cercamento. Inicialmente seria madeira, mas optei por concreto. Isso exigiu a fabricação de mourões sob medida, o que atrasou um pouco o cronograma, somado ao início das chuvas. Mesmo assim, seguimos com a meta de concluir esta etapa no próximo ano”, explicou.

Além do cercamento, a primeira fase inclui a instalação de um poço artesiano, energia elétrica e monitoramento do local. O acesso à área já está restrito, conforme orientação do Ministério Público Estadual. Atualmente, somente pedestres podem entrar para trilhas, enquanto veículos estão proibidos, reforçou o secretário.

“A ideia é que o acesso ao parque seja controlado. O visitante deixará o veículo em um estacionamento próximo à guarita e poderá realizar atividades como caminhadas ecológicas e corridas. O local estará monitorado e contará com um guarda 24 horas para garantir a segurança de todos e a preservação ambiental”, completou Mauro.

A área da Cascalheira é reconhecida como um importante patrimônio ambiental da cidade, com uma rica diversidade de fauna e flora. No entanto, o uso desordenado da área vinha preocupando as autoridades devido ao acúmulo de lixo deixado por visitantes.

“Três Lagoas tem o privilégio de contar com esse tesouro natural, uma área de amortecimento do Parque das Capivaras e protegida ambientalmente. Precisamos preservar essa riqueza para atividades de pesquisa e educação ambiental”, enfatizou o secretário.

O investimento na primeira etapa da obra é de R$ 731 mil, com recursos provenientes do Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O prazo de execução do contrato é de quatro meses, com previsão de conclusão no início do próximo ano.