A unidade prisional masculina de regime semiaberto "Paracelso de Lima Vieira Jesus" de Três Lagoas está passando por um processo de modernização. O projeto visa melhorar a segurança e a infraestrutura da unidade, ao mesmo tempo em que cria novas oportunidades de trabalho para os reclusos.
Há 4 meses, o reeducando Edmilson Gonçalves, de 49 anos, estava no regime fechado, mas conseguiu a transferência para o regime semiaberto, o que lhe permitiu retornar à sua antiga carreira de pedreiro. Dentro da unidade, ele agora trilha um novo caminho. “Há 10 anos trabalho como pedreiro. Depois que fui preso, tive essa oportunidade no regime semiaberto para trabalhar, graças a Deus”, contou.
O caso de Edmilson não é o único na unidade prisional de regime semiaberto de Três Lagoas, que emprega outros 168 reclusos, sendo 136 do regime semiaberto e 32 do regime fechado. A capacidade da unidade é de 210 reclusos e possui sete celas. Esses internos prestam mão de obra para atender as demandas de nove convênios, sendo um com a Câmara Municipal e oito com empresas privadas.
No regime semiaberto, trabalhar já é uma exigência para os detentos transferidos para este tipo de regime. No entanto, esse trabalho é desejado por muitos devido às oportunidades que a unidade oferece. Os internos recebem um salário mínimo, que é de R$ 1.412, além de R$ 60 de ajudas de custo.
Dentro da unidade, os reeducandos podem trabalhar em diversos serviços, como obras de construção, manutenção predial, cozinha, limpeza e plantação em hortas. Aqueles que trabalham fora da unidade, ao retornarem, passam por um aparelho de segurança para evitar possíveis infrações que possam prejudicar sua condição judicial.
O diretor da unidade prisional de regime semiaberto de Três Lagoas, José Antônio Sales, explicou que, através das obras de modernização que estão sendo realizadas na unidade, visando reforçar a segurança, surgem novas oportunidades de emprego para os internos. “Estamos com uma obra da MFC Incorporadora, que é uma empresa que se vai instalar dentro da unidade prisional”, explicou.
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