O Partido Liberal (PL) de Três Lagoas enfrenta um cenário delicado para as eleições municipais de 2024. Em decisão neste sábado, a juíza da 51ª Zona Eleitoral, Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, destacou o desrespeito às regras eleitorais e estatutárias durante a organização das convenções partidárias, realizadas na sexta-feira.
A situação se complicou após o descumprimento de uma liminar do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS), que havia concedido uma oportunidade única ao partido para corrigir irregularidades e realizar nova convenção, o que foi ignorado pelos dirigentes.
A juíza ressaltou que, apesar da autorização para a continuidade da convenção, o partido escolheu o caminho da desunião, provocando um impasse entre seus próprios membros. Irregularidades como o envio inadequado de convocações e o fechamento de portões durante a reunião foram citadas como exemplos da desorganização interna. Caso o partido não realize a convenção dentro dos parâmetros exigidos, corre o risco de não poder registrar candidatos nas eleições proporcionais deste ano.
Essa situação expõe uma crise interna que, além de prejudicar a imagem do partido, coloca em risco a participação dos candidatos nas eleições municipais.