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Furto

PM de Três Lagoas prende suspeitos por venda ilegal de agrotóxicos furtados

Produtos foram reconhecidos por representante de uma fábrica, com base na nota fiscal e no lote de fabricação

Ao saber que Polícia Militar havia flagrado o amigo, um segundo suspeito tentou descartar os produtos e também acabou preso: Créditos/Polícia Militar
Ao saber que Polícia Militar havia flagrado o amigo, um segundo suspeito tentou descartar os produtos e também acabou preso: Créditos/Polícia Militar

A Polícia Militar de Três Lagoas prendeu, na tarde desta quinta-feira (27), dois homens suspeitos de comercializar agrotóxicos furtados. A operação foi desencadeada após informações apontarem que substâncias furtadas de uma empresa local eram vendidas na cidade.

Segundo a PM, os produtos pertencem a uma fábrica de celulose. Um dos suspeitos, de 51 anos, foi flagrado realizando a venda dos itens na região central. Durante patrulhamento, os policiais o abordaram na avenida Capitão Olinto Mancini, no cruzamento com a rua Alba Cândida Pereira, onde encontraram com ele 10 frascos de herbicida Valeos (350g). Além disso, em sua residência, ele entregou voluntariamente meio saco de Herbicida SCOUT.

Ao ser interrogado, o homem afirmou ter adquirido os produtos de um outro suspeito identificado apenas como Lucas, que teria oferecido por R$ 2,5 mil. No entanto, ele se recusou a fornecer mais informações sobre o fornecedor.

Dando sequência à investigação, a PM seguiu até a residência do suspeito, onde encontrou um segundo envolvido. Ele foi flagrado tentando se livrar de mais produtos químicos em um terreno próximo. Com ele, foram apreendidos dois sacos de Herbicida SCOUT e cinco litros de um produto sem identificação. O homem confessou que, ao saber da prisão do comparsa, tentou descartar os agrotóxicos para evitar ser responsabilizado.

Os produtos furtados foram reconhecidos por um representante da fábrica, com base na nota fiscal e no lote de fabricação. Ambos os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), onde responderão pelos crimes de comercialização irregular de substâncias tóxicas e receptação culposa.