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PM não confirma confronto entre grupos rivais em bairros de Três Lagoas

Investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que busca identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias

Dois jovens foram executados no bairro Vila Piloto, em Três Lagoas, na noite de segunda-feira (22), e uma das hipóteses levantadas por testemunhas é a de uma disputa entre grupos rivais da Vila Piloto e do Jardim Guanabara. Apesar disso, a Polícia Militar descarta a existência de uma guerra organizada entre os bairros e trata o caso como um episódio isolado. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que busca identificar os autores do crime e esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

O tenente Lauro Santana, do 2º Batalhão da Polícia Militar, afirmou que “não há indícios de rivalidade organizada entre os bairros“, mas que todas as informações levantadas pelo setor de Inteligência foram encaminhadas para a Polícia Civil, que está à frente das investigações.

Os jovens mortos faziam ostentação nas redes sociais, inclusive com apologia ao uso de maconha. O tenente ressaltou que a Polícia Militar não realiza investigações, mas coleta informações para subsidiar operações de policiamento ostensivo e preventivo.

Boatos e suspeitas

Um dos relatos recebidos pela PM aponta que um dos jovens teria ido ao bairro Jardim Guanabara e disparado contra um desafeto antes de ser morto. “Esse boato chegou ao nosso conhecimento, mas ainda não foi constatado nem confirmado“, destacou Santana, acrescentando que essa informação também foi enviada para a Polícia Civil.

Atuação preventiva da PM

A Polícia Militar segue realizando rondas ostensivas na Vila Piloto, no Jardim Guanabara e em outros bairros da cidade. A PM reforçou que o papel é atuar preventivamente para garantir a segurança da população e evitar novos episódios de violência.

Ocorrência e investigações

O caso foi registrado por volta das 23h, quando equipes da Força Tática, acionadas pelo 190, chegaram ao local e encontraram os dois jovens mortos. Uma mulher, também ferida, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital com o apoio de populares.

A Polícia Civil segue à frente da investigação, com apoio do Setor de Investigações Gerais (SIG), e busca identificar os autores do crime e esclarecer suas motivações.