A Prefeitura de Três Lagoas iniciou as vistorias em vans e ônibus escolares para garantir a segurança no transporte de estudantes. O objetivo é assegurar que os veículos atendam às normas de segurança e mantenham a confiança das famílias.
Um dos motoristas de van escolar, Cedir Ferreira de Farias, tem 27 anos de experiência no transporte de crianças e adolescentes. Ele compartilhou sua visão sobre a profissão, destacando a enorme responsabilidade envolvida. “Transportar crianças é um grande desafio. São vidas preciosas e a responsabilidade é imensa, mas é gratificante. Hoje, transporto filhos de crianças que eu levei para a escola no passado”, contou Cedir.
Cedir também é cuidadoso com a manutenção de seu veículo, sempre realizando as vistorias semestrais exigidas por lei. A cada seis meses, o veículo passa por inspeção no Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e, por fim, no Instituto de Metrologia (Inmetro). Durante as vistorias, são avaliados itens essenciais, como freios, cintos de segurança, extintores, pneus, faróis, entre outros, além da documentação dos veículos. “Nunca deixei de fazer as vistorias. É importante garantir que o carro esteja em perfeitas condições de rodar, por isso, faço tudo o que é necessário para manter a segurança das crianças”, disse o motorista.
Nesta semana, que marca o retorno às aulas em algumas escolas, o Departamento Municipal de Trânsito de Três Lagoas iniciou as vistorias nos veículos escolares. De acordo com Edgar Wegner, autoridade de trânsito da cidade, 80 vans estão aptas a realizar o transporte escolar. As vistorias começaram no início de janeiro e são realizadas semestralmente.
Wegner explicou que a fiscalização tem como objetivo garantir que os motoristas sigam as normas e evitar a atuação de veículos clandestinos. “Sempre contamos com a colaboração da comunidade para denunciar qualquer irregularidade. Se algum pai ou responsável tiver dúvida sobre a situação de um veículo, pode solicitar ao motorista o documento que comprove que a vistoria foi realizada”, destacou.
Além disso, Cedir reforçou que o transporte escolar não deve ser considerado caro, pois inclui uma série de custos, como seguro e manutenções constantes, além das vistorias semestrais. “Embora alguns pais possam achar que o preço está elevado, é importante entender que o transporte clandestino pode ser barato, mas não oferece a mesma segurança e respaldo que os veículos regulares”, concluiu o motorista.