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Greve

Professores da UFMS recusam proposta do governo e seguem em greve

A principal pauta discutida foi sobre o reajuste salarial de 0% em 2024 para os professores

A principal pauta discutida foi sobre o reajuste salarial de 0% em 2024 para os professores. - Foto: Divulgação/Adufms
A principal pauta discutida foi sobre o reajuste salarial de 0% em 2024 para os professores. - Foto: Divulgação/Adufms

Nos dias 23 e 24 de maio aconteceu assembleia geral da Sessão Sindical dos professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Adufms) sobre a greve dos professores e técnicos administrativos da UFMS. Foram 150 participantes de todas unidades da universidade, via videoconferência. A principal pauta discutida foi a proposta de reajuste pelo governo federal, que foi rejeitada, além da necessidade de manter a suspensão do calendário acadêmico.

Segundo a diretora da Adufms, Kaelly Saraiva, são várias questões na proposta, mas o maior problema que foi julgado como crucial para rejeição é o 0% de aumento neste ano. “Isso nos impacta pela incapacidade do governo de fornecer algum reajuste durante todo o ano de 2024. Isso realmente, foi a grande causa para que descidíssimos a manutenção da greve. Claro que existe outras questões, como os ajustes até o final do mandato do governo Lula e de todos os pedidos como sindicato, para que houvesse uma revogação de várias resoluções, decretos e portarias de governos anteriores, prejudicam demais as políticas de educação”, explicou a diretora.

Ainda de acordo com a diretora da Adufms, as decisões dos professores universitários são democráticas e passam por vários sindicatos que estão dentro do processo de greve, que representam universidades federais que aderiam à greve, que não são todas. “Pelo que temos de balanço prévio que praticamente todas as instituições que entraram na greve ainda permaneceram reivindicando porque não aceitam esse reajuste 0% em 2024", ressaltou.

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul entrou em greve em 1 de maio, no Dia do Trabalhador. Mas outras universidades já haviam aderido à greve dias antes. Inclusive, os técnicos administrativos da Ufms estão em greve desde o mês de abril de 2024.  A diretora da Adufms informou que alguns serviços da UFMS estão funcionando como algumas atividades de pós-graduação, porém a calendário acadêmico continua interrompido. “Eu não usaria prejudicados os alunos, porque a gente assume a responsabilidade de fazer alguma tão grandioso como a greve nacional a gente pensa que isso é um ônus, porém tem um bônus coletivo e maior, que é um retorno para todas as universidades”, explicou a diretora.

Veja na entrevista abaixo: