Veículos de Comunicação

Audiência Pública

Protocolo 'Vanessa Ricarte' contra feminicídio é criado em Três Lagoas

O protocolo municipal, foi aprovado em audiência pública na última sexta-feira (14), na Câmara de Vereadores

Protocolo 'Vanessa Ricarte' contra feminicídio é criado em Três Lagoas

A audiência pública realizada na Câmara de Vereadores, na última sexta-feira (14), teve como tema central a violência contra a mulher e o feminicídio. O evento reuniu autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de enfrentamento a essa grave questão.

Como resultado das discussões, foi firmado o Protocolo Municipal Vanessa Ricarte, um conjunto de ações para fortalecer a rede de proteção às mulheres. O nome homenageia a jornalista três-lagoense vítima de feminicídio, reforçando a seriedade do tema.

Dados alarmantes sobre feminicídio em Três Lagoas

Dados apresentados na audiência revelam que, nos últimos nove anos, foram registrados 60 homicídios de mulheres, sendo 24 consumados e 34 tentados. Esses números evidenciam a necessidade de políticas públicas voltadas à proteção das vítimas.

A vice-prefeita Vera Helena destacou a importância de ações intersetoriais para mudar essa realidade, enfatizando que a união entre os poderes públicos e a sociedade é fundamental para enfrentar a violência de gênero.

Medidas propostas no protocolo para combate à violência

O protocolo prevê diversas medidas, entre elas:

  • Campanhas educativas e debates públicos sobre o tema;
  • Acolhimento imediato às vítimas de violência doméstica;
  • Criação de casas de abrigo para mulheres em situação de risco;
  • Agilidade na concessão de medidas protetivas;
  • Monitoramento eletrônico de agressores para garantir a segurança das vítimas.

A expectativa é que essas medidas sejam implementadas rapidamente, proporcionando mais segurança para as mulheres da região.

Canais de denúncia e apoio para vítimas

Mulheres em situação de violência podem buscar auxílio na Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) ou no Depac, que oferecem atendimento 24 horas.

Além disso, denúncias podem ser feitas pelo telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou diretamente à Polícia Militar pelo 190 em casos de emergência. O acesso a esses serviços é essencial para garantir a proteção das vítimas e reduzir os índices de violência na comunidade.