Atualmente, o percentual de endividamento dos brasileiros está em 78,8%, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC). O levantamento aponta estabilidade no percentual de endividados, após três meses consecutivos em alta.
Esse percentual é classificado por três níveis. O relatório indica que 33,7% estão com poucas dívidas, 17,2% e 12% ainda estão impossibilitados de quitarem os débitos, mesmo patamar de maio deste ano.
O cartão de crédito é o principal vilão dos endividados, representando 86% das causas de dívidas.
O economista, Eduardo Matos, aponta que este fator é crescente desde a pandemia, em que os preços subiram e o poder de compra tem diminuído, o que tem forçado a captação de crédito. Porém, Matos ressalta que há maneiras de se planejar para evitar maiores gastos. "Em primeiro lugar, o controle financeiro. É sempre bom anotar todos os custos e, a partir disso, ponderar os gatos essenciais. O que dá para cortar e o que dá para substituir."
O economista Fernando Scófano afirma que uma possibilidade de quitar débitos é a renegociação de dívidas. "As entidades de proteção ao crédito são um exemplo para isso. Elas promovem feirões para podermos consultar as dívidas, e ali podemos alongar o prazo ou até mesmo reduzir as parcelas."
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