Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, 699 crianças e adolescentes, entre 0 e 15 anos de idade, não foram autorizados pelos responsáveis a se vacinarem contra a Covid-19. A maioria é de crianças menores de 5 anos, sendo 552 imunizações negadas.
Desde o início deste ano, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) solicita o comprovante de vacinação contra a Covid-19 aos pais e responsáveis. Mas, desde 2022, o município exige o certificado de comprovação de vacinação das doses previstas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) no ato da matrícula.
Quem não se imuniza, seja por recusa ou por algum motivo de saúde que impossibilite a vacinação, precisa entregar um documento com a justificativa à unidade escolar.
“Quando a gente fala da eficácia, a gente tem que se referir ao esquema de vacinação completo. O menor de 5 anos tem que receber três doses da vacina. O menor de 11 anos tem que receber duas doses e o reforço. Quando o esquema vacinal é completo, a gente tem 92,6% de eficácia. Um número realmente alto, para uma doença que pode ser fatal”, alerta Humberta Azambuja coordenadora da Central de Imunizações.
A secretária municipal de Educação, Ângela Brito, lembra da importância de atualizar as doses e afirma que pretende trabalhar o tema em conjunto com a Saúde, levando imunização às escolas. “Nós temos um alinhamento, seguindo todos os protocolos necessários para que as crianças tenham acesso a uma saúde de qualidade.”