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Cobrança extra

Saiba como economizar após aumento na energia elétrica

A mudança é consequência do risco hidrológico, causado pelos baixos níveis dos reservatórios

Ações coletivas, como a mudança de hábitos, podem contribuir para a economia.
Ações coletivas, como a mudança de hábitos, podem contribuir para a economia. | Dovulgação/Agência Brasil

Após a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia elétrica em todo o país passou de R$ 4,46 para R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. A decisão foi anunciada na última sexta-feira (27) e entrou em vigor nesta segunda-feira (1º).

Segundo nota divulgada pela Aneel, essa mudança é consequência do risco hidrológico, causado pelos baixos níveis dos reservatórios, e da elevação do preço da energia no mercado, impactada pelo custo da energia gerada e não contratada.

Diante disso, moradores e comerciantes precisam adotar estratégias para reduzir o consumo de energia. O representante institucional da Neoenergia Elektro, André Fernandes, afirma que, para alcançar esse objetivo, a população deve mudar hábitos e adquirir equipamentos com maior eficiência. “Ao comprar um equipamento, dê preferência a produtos mais eficientes e que possuam o selo Procel do Inmetro”, afirma Fernandes.

Adesivo da lâmpada amarela encontrado em alguns eletrodomésticos sinaliza ao consumidor que os produtos são eficientes e econômicos.

Outra dica importante é utilizar sempre lâmpadas de LED e manter os aparelhos limpos para garantir um melhor desempenho, o que resulta em mais economia. De acordo com a concessionária de energia, os aparelhos que mais consomem eletricidade geralmente são geladeira, lâmpadas, ar-condicionado, chuveiro elétrico e ventilador.

As bandeiras tarifárias da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também podem ajudar na economia, pois permitem que o consumidor saiba o valor adicional antes do início do mês e possa adaptar seu consumo para reduzir o valor da conta.

O sistema é composto pelas cores verde, amarela e vermelha, com dois níveis para a bandeira vermelha: patamares 1 e 2. A bandeira vermelha é a que tem o maior custo, enquanto a verde não tem cobrança extra. A incidência de qualquer bandeira diferente da verde faz com que a conta de luz fique mais cara. Elas são divididas da seguinte forma:

  • Verde: sem cobrança adicional;
  • Amarela: a cada 100 kWh consumidos, o valor é de R$ 1,885;
  • Vermelha patamar 1: a cada 100 kWh consumidos, o valor é de R$ 4,463;
  • Vermelha patamar 2: a cada 100 kWh consumidos, o valor é de R$ 7,877.

Segundo a Aneel, esse sistema tem como objetivo tornar mais transparente a cobrança adicional aplicada aos consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional.