A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta sobre o aumento de casos de chikungunya, em Três Lagoas, o que preocupa para o próximo período de chuvas, que é quando há o aumento do vetor e também das doenças. No ano passado e neste ano, houve epidemia de chikungunya no Paraguai e nos municípios de fronteira. Os casos estão aumentando também nas demais regiões de Mato Grosso do Sul.
Outro ponto observado pela secretaria é a reintrodução do sorotipo 3 e 4 da dengue que não circulava a pelo menos 15 anos no país e já está em alguns estados, como Amapá, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Em Paranaíba, sete casos foram registrados e, um em Campo Grande.
No entanto, os dados de casos de dengue, em Três Lagoas, em 2024, reduziram.
Diferença entre dengue e chikungunya
Dengue e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, com sintomas semelhantes, mas diferenças notáveis. Ambas começam com febre alta e súbita. Na dengue, os sintomas incluem dor de cabeça intensa, principalmente atrás dos olhos, dores musculares e articulares moderadas, erupções cutâneas, dor abdominal, náuseas, vômitos e, em casos graves, hemorragias. O cansaço extremo pode durar semanas.
Na chikungunya, além da febre, as dores articulares são intensas e debilitantes, podendo durar semanas ou meses. Dor de cabeça e erupções cutâneas são menos comuns e intensas do que na dengue. A fadiga é presente, mas geralmente menos prolongada. A principal diferença é a intensidade e duração das dores articulares na chikungunya, enquanto a dengue pode ter complicações hemorrágicas mais severas. Exames laboratoriais são essenciais para o diagnóstico correto.
Prevenção
Para prevenir a dengue e a chikungunya, é essencial evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Essas ações combinadas ajudam a prevenir a disseminação dessas doenças, confira:
– Eliminar Criadouros: Evitar água parada em recipientes como pratos de vasos, pneus e garrafas. Manter caixas d’água vedadas e limpar regularmente objetos que acumulam água.
– Proteção Pessoal: Usar repelentes, roupas de mangas longas e calças. Instalar telas em portas e janelas e utilizar mosquiteiros.
– Ações Coletivas: Participar de campanhas de limpeza comunitária e denunciar focos de mosquitos às autoridades.
– Educação: Conscientizar a população sobre a importância dessas medidas e incluir programas educativos nas escolas.
– Controle Químico: Aplicar larvicidas em água parada e usar fumacê em casos de surtos.
*Informações da assessoria da prefeitura.