A Prefeitura de Três Lagoas publicou, recentemente, o resultado do recurso protocolado contra o chamamento da Lei Paulo Gustavo. Após análise da denúncia apresentada, a Procuradoria Geral do município recomendou a anulação da denúncia por falta de provas.
Segundo o procurador Luiz Gusmão, o grupo de denunciantes alegava que o resultado preliminar com a classificação do edital estava sendo beneficiado por questões políticas envolvendo parentesco, e que as avaliações estavam sendo feitas de forma irregular. Porém, a única prova apresentada foi um print de uma conversa em um aplicativo de mensagem, onde um colaborador da empresa acusada afirmava a situação.
A empresa A.R. Produções foi contratada de forma terceirizada pela prefeitura para analisar os currículos dos candidatos. Após o print da conversa ser anexado como prova ao recurso, a empresa abriu um boletim de ocorrência contra o colaborador em resposta à suposta indicação de fraude, o que implica em quebra de sigilo.
Sobre a denúncia de favorecimento por parentesco, o procurador alega que, apesar de não haver provas, não há regra que impeça a concorrência no edital.
O grupo também encaminhou a denúncia ao Ministério Público, que ainda não se pronunciou sobre a decisão de prosseguimento ou arquivamento do caso. O procurador também afirma que todos os esclarecimentos já foram prestados aos interessados e também ao Conselho Municipal de Cultura durante reunião.
A Procuradoria Geral do município também afirma que a Secretaria de Educação e Cultura está apta a publicar um novo edital com as devidas correções e também um novo prazo para interposição de recursos. Ainda não há prazo para a publicação, o que deve ser definido pela secretaria.
Confira a reportagem abaixo: