O projeto em tramitação na Câmara Municipal de Vereadores prevê alterar a lei que dispõe sobre o sistema de transporte público urbano de passageiros do município e revoga uma lei de 7 de maio de 2013, que dispõe sobre a fixação de placas informativas nos pontos de ônibus.
Em sua justificativa, o executivo argumenta que são necessárias mudanças no mecanismo informacional do serviço destinado aos usuários, para que sejam capazes de acessar informações, como: itinerários e horários das linhas atendidas pela concessionaria; contato imediato do usuário para com a concessionária e meios, nos quais, os usuários consigam entrar em contato com o órgão responsável pela fiscalização das operações da concessionária.
Está previsto o uso de aplicativo para a checagem dessas informações. O empresário Claudinei Pereira, da Raboni, empresa responsável pelo serviço de transporte público na cidade, falou da importância dessas alterações. Para o empresário, disponibilizar essas informações nos pontos de ônibus já é um processo ultrapassado.
“São mudanças que serão bem-vindas. Vamos nos informar mais sobre o projeto para nos adequar. Toda informação é válida, porque uma das dificuldades do nosso trabalho é a informação, as pessoas não tem onde procurar informação sobre horário, por exemplo. E agora, todos vão ter acesso”, explicou o empresário da Raboni.
O serviço de transporte público em Três Lagoas segue com baixa demanda de passageiros. Segundo o empresário, por mês, a empresa transporta de 30 a 35 mil passageiros, a maioria são estudantes.
Uma das reclamações dos passageiros é a falta do transporte público aos finais de semana e feriados. O empresário explicou que o “funcionamento dos ônibus está de segunda a sexta-feira em horários manhã, tarde e noite, que atende também as faculdades e o shopping as 22h20, e aos sábados até as 15h, domingo e feriados não tem”.
Mesmo com a mudança do terminal de local, agora funcionando em um dos barracões da antiga ferrovia, na avenida Rosário Congro, próximo a Feira Central, não houve aumento de passageiros.
Veja na reportagem abaixo: