Foi presa na manhã desta quarta-feira (5), preventivamente pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) e Núcleo Regional de Investigações (NRI), Maria das Graças Barbosa Melo, 47 anos, após a Polícia Civil desencadear uma operação para o cumprimento de mandados de prisão e buscas e apreensões na operação que investiga o homicídio que vitimou com um tiro na cabeça o músico (Teko), Eli Álvaro da Silva Resende, no dia 19 de maio, no bairro Vila Haro, região sul de Três Lagoas (MS).
Após instaurado o inquérito policial para investigar o caso, foi descoberto que a “principal suspeita do homicídio”, seria a ex-mulher da vítima, identificada por Maria das Graças Barbosa Melo, que foi localizada pelo SIG e presa, mas devido a suspeita ter sido localizada após o período de 24h após o crime, já extinto o período de flagrante pelo crime de homicídio qualificado, Maria das Graças foi autuada pelo crime de homicídio e presa pelo porte irregular de arma de fogo, que é afiançável e após o pagamento da fiança, Maria foi liberada, conforme determina a lei, mas continuou sendo investigada.
No dia em que esteve na delegacia do SIG, Maria das Graças teria prestado depoimento e confessado, ser a responsável pelo disparo de revólver contra a cabeça de Eli, e que a arma usada no crime seria dela, e ter o revólver a um bom tempo. Após passados 18 dias do crime, em que Eli Álvaro, acabou sendo morto, a Polícia Civil avançou com o inquérito investigativo e representou ao poder judiciário, pela prisão de Maria das Graças, que foi aceito pela justiça.
Após a justiça aceitar o pedido de prisão preventiva da suspeita, que teria confessado o assassinato do ex-convivente, foi realizado uma operação policial, para o cumprimento do mandado de prisão e realização de buscas e apreensões de provas, autorizados pelo poder judiciário. Depois da conclusão do inquérito policial e apresentação ao poder judiciário, o Ministério Público do estado, ficará responsável por receber o inquérito e analisar, para oferecer ou não a denúncia pelos crimes investigados.
Depois de encerrado o inquérito investigativo da Polícia Civil, o caso passa para o Ministério Público do estado, que irá analisar as provas coletadas pelos investigadores e delegado de polícia civil, depoimentos de testemunhas e da assassina confessa, e a partir daí, entendendo haver materialidade, o promotor de justiça, irá apresentar ao poder judiciário a acusação contra Maria das Graças Barbosa Melo, e apontar os crimes que a promotoria acredita terem sidos praticados pela “suspeita” e explanar o pedido aos jurados que aceite as denúncias. Caso o MP represente pela condenação de Maria das Graças e o tribunal do júri aceite a denuncia e considere Maria como culpada, a suspeita poderá ser condenada a uma pena que se aproxime dos 30 anos de reclusão.