Durante o período das festas juninas é comum moradores enfeitarem as ruas com apetrechos e acessórios tipos dessa época, com isso a Prefeitura de Três Lagoas orientou à população que para interditar vias, seja para este tipo de festa ou outros eventos é necessário pedir autorização via requerimento ao Departamento Municipal de Trânsito (Deptran).
Além das atividades típicas de festa junina como quadrilha, pescaria, corrida do saco e corrida do ovo, há também as tradicionais fogueiras, bombinhas e queimas de fogos de artifícios, tais brincadeiras que geram vários riscos à saúde das pessoas e possíveis danos ao Meio Ambiente. Nesse cenário, o Corpo Bombeiros alertou para os cuidados necessários para se evitar acidentes.
No programa RCN Notícias, desta terça-feira (18), o tenente do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, Reinaldo Cândido, ressaltou a importância dos cuidados não só em festas juninas, mas como em outros tipos de confraternização. “O Corpo de Bombeiros é cercado de regras, como para os comércios que vendem os fogos de artifícios, que devem se certificar junto à SAT (Superintendência de Atividades Técnicas), e apresentar todos os preventivos de segurança”, explicou.
De acordo com o tenente Cândido, é comum registros de ocorrências como de queimaduras, nessa época do ano. “Isso é uma cultura de infância de muitas pessoas, como soltar bombinha, é muito legal, mas precisamos lembrar que tem os riscos, porque uma criança não tem a percepção do perigo de alguns tipos de bombinhas e fogos de artifícios que podem causar queimaduras graves e até a morte”, alertou.
Outra problemática também nesse período do ano são as queimadas, em grande parte causadas pela própria ação humana, por pessoas que ateiam fogo em terrenos baldios, áreas de pastagens e lixos urbanas, que causam sérios impactos e prejuízos na vida humana, animal e ambiental, como os grandes incêndios que afetam a região pantanal.
Segundo o tenente Cândido, a região de Três Lagoas é privilegiada por ser cercada de áreas com plantio de eucalipto, as quais contam com um sistema de câmera, que possibilita monitorar quase 100% de toda área de floresta plantada. “Essas câmeras possuiem um sensor que detectam níveis de calor, que ao serem identificados é possível agir de maneira rápida para conter focos de incêndio”, explicou.
Veja a entrevista completa abaixo: