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Três Lagoas e mais 33 cidades estão em risco médio de dengue, aponta levantamento da SES

O município apresentou índice de 3,9%, no LIRAa/LIA

Em janeiro, Três Lagoas registrou três casos de dengue tipo 3 (DENV-3) e 98 notificações.
Em janeiro, Três Lagoas registrou três casos de dengue tipo 3 (DENV-3) e 98 notificações. | Divulgação/Agência Brasil

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou os primeiros resultados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa/LIA), realizado nos municípios em 2025. Três Lagoas e mais 33 cidades do estado foram classificados com risco médio da doença ao apresentar índice de 3,9%. Os dados foram divulgados na quarta-feira (29) e são fundamentais para direcionar estratégias no enfrentamento da dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya.

Em janeiro, Três Lagoas registrou três casos de dengue tipo 3 (DENV-3) e 98 notificações. O LIRAa/LIA é uma ferramenta estratégica que permite mapear os focos do mosquito transmissor, identificando rapidamente as áreas mais críticas. A partir dessas informações, as equipes de saúde podem intensificar ações de controle e aplicar medidas preventivas de forma mais eficiente.

“Os primeiros resultados do LIRAa/LIA nos municípios de Mato Grosso do Sul são fundamentais para nortear nossas ações de combate ao Aedes aegypti. Com esses dados, conseguimos identificar com precisão as áreas mais críticas, os tipos de recipientes onde os mosquitos estão se proliferando e os índices de infestação. Isso nos permite agir de forma mais eficiente, direcionando equipes para os locais de maior risco e intensificando medidas preventivas. O combate à dengue e outras arboviroses não depende apenas do poder público, mas também do envolvimento de cada cidadão na eliminação de criadouros”, explicou o técnico da coordenadoria de Controle de Vetores da SES, Marcus Carvalhal.

De acordo com os resultados divulgados, seis municípios do estado estão com alto risco de infestação do mosquito, sendo Ribas do Rio Pardo (10,5), Rio Negro (7,3), Cassilândia (4,2), Corumbá (4,4), Ladário (4,8)  e Terenos (9,5). Outros 36 municípios estão com baixo risco. Somente três municípios não realizaram o levantamento de índices do Aedes aegypti: Douradina, Jateí e Tacuru.

Os índices gerados pelo levantamento incluem o percentual de imóveis com presença do mosquito, o percentual de depósitos com larvas e o tipo de recipiente predominante na proliferação do vetor. Essas informações possibilitam a delimitação das áreas de risco e a adoção de medidas mais assertivas para o combate ao mosquito.