Três Lagoas vive uma situação preocupante com o aumento nos casos de chikungunya. De janeiro a novembro deste ano, o município contabilizou 35 casos, um número três vezes maior que o registrado em todo o ano passado, que teve 11 notificações. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado esta semana.
O levantamento do Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), realizado em novembro, apontou um índice médio de infestação de 4% no município. Esse valor coloca a cidade na classificação de “Risco” pelo Ministério da Saúde, indicando uma alta possibilidade de surtos de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya.
Alcides Ferreira, coordenador de Endemias, reforça que a chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, da mesma forma que a dengue. Ele destaca que eliminar focos de água parada é a principal estratégia para combater o vetor.
Os sintomas da chikungunya, como febre, dores intensas nas articulações e mal-estar, podem se confundir com os da dengue, o que torna ainda mais importante a conscientização da população para prevenir novos casos.