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Três Lagoas registra primeira morte por dengue em 2024

Vítima realizou exames que indicaram a presença do vírus da dengue tipo II antes de ir a óbito

Três Lagoas registrou a primeira morte por dengue em 2024 neste mês de dezembro. A vítima é uma mulher, que morava no bairro Santa Rita, e foi internada em um hospital particular, no dia 2 de dezembro. Ela passou por exames que indicaram a presença do vírus da dengue tipo II, mas não resistiu e morreu no mesmo dia. A confirmação da morte por dengue foi feita oficialmente pela Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta-feira (11), por meio do boletim epidemiológico da doença.

A notificação oficial do caso foi recebida pela secretaria, em 6 de dezembro, conforme determinação legal. Segundo informações do hospital, a paciente não recebeu atendimento em nenhuma unidade da Rede Municipal de Saúde e todo o histórico foi comunicado pela rede particular. O laudo conclusivo sobre a causa do óbito ainda está em análise e será divulgado pelas autoridades.

Por meio de nota a prefeitura informou que após a notificação, adotou medidas de controle do vetor. “Equipes de saúde realizaram bloqueio químico e eliminaram criadouros nos locais de convivência da vítima, incluindo na residência dela, no bairro Santa Rita, e no local de trabalho, na área Central, nas proximidades do bairro da Lapa”, consta trecho da nota.

Situação da dengue em Três Lagoas

O município enfrenta um cenário de risco para arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, com índice médio de infestação de 4%, conforme os parâmetros do Ministério da Saúde. O último Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) revelou que 78,6% dos focos do mosquito estão em residências, 12,8% em estabelecimentos comerciais, 5,1% em imóveis públicos e 3,4% em terrenos baldios.

Até o momento, Três Lagoas registrou 144 casos confirmados de dengue entre os meses de janeiro e dezembro. A Secretaria de Saúde reforça que o combate ao mosquito transmissor é fundamental, especialmente neste período chuvoso, em que o risco de surtos aumenta.

A população é orientada a intensificar os cuidados, como eliminar recipientes com água parada e permitir o acesso das equipes de vigilância às propriedades para inspeções e ações de controle.