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Três-lagoenses aguardam na fila de espera por cirurgias há mais de um ano

Secretaria de Saúde realiza monitoramento e elabora estratégias para diminuir as filas de espera de pacientes no SUS.

A expetativa é que o tempo de espera diminua já no próximo mês.
A expetativa é que o tempo de espera diminua já no próximo mês. | Divulgação/Assessoria

Com o objetivo de atender às demandas da população, o prefeito de Três Lagoas, Cassiano Maia, elaborou estratégias e prometeu reduzir as filas para cirurgias, consultas e exames na rede pública.

O plano prevê uma diminuição significativa no tempo de espera, segundo Maia, com efeitos visíveis já no próximo mês. “O ponto principal é reduzirmos as filas, não apenas para cirurgias, mas também para consultas e exames especializados. Fizemos um levantamento em parceria com o governo do Estado para viabilizar a redução nos primeiros 100 dias de governo”, afirmou Maia.

Atualmente, há pacientes que aguardam há mais de um ano por uma vaga para cirurgias e exames no município. “Estamos desenvolvendo estratégias para intensificar a realização de exames, consultas e cirurgias. Quem estiver aguardando, provavelmente será chamado. Vamos realizar mutirões para diminuir as filas de cirurgias urgentes e eletivas”, destacou.

A secretária de Saúde, Elaine Furio, informou que, apesar do município apresentar bons indicadores em comparação com outras cidades, há gargalos em especialidades como vascular e neurologia. Para melhorar o quadro, a secretaria aposta na ampliação dos atendimentos locais e em soluções como telemedicina e contratações específicas de especialistas.

Elaine também ressaltou a necessidade de ampliar a oferta de serviços de alta complexidade, como exames, procedimentos e cirurgias, para evitar a dependência de centros especializados fora da cidade. “É fundamental ampliar a capacidade dos hospitais locais e discutir individualmente os casos que não conseguimos resolver no município”, explicou.

Outra prioridade da gestão é o investimento na área de saúde mental. Entre as ações planejadas estão a construção de um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS IJ) e a ampliação do CAPS II para CAPS III.

Segundo Elaine, o objetivo é reduzir a sobrecarga da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). “O CAPS III permitirá que pacientes em crise, que hoje permanecem na UPA aguardando estabilização ou encaminhamento para internação, sejam atendidos em um ambiente especializado. Isso diminuirá a demanda na UPA e oferecerá um cuidado mais adequado a essas pessoas”, concluiu.