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Alerta

Umidade relativa do ar segue abaixo de 20% em Três Lagoas

Previsão do tempo não indica chuva para a região Leste de MS no mês de agosto

Neste inverno, as chuvas serão abaixo da média. - Foto: Reprodução/Agência Brasil
Neste inverno, as chuvas serão abaixo da média. - Foto: Reprodução/Agência Brasil

Os valores da umidade relativa do ar seguem em níveis alarmantes, em Três Lagoas. No domingo (28), o município registrou 14%, nível considerado de deserto e muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estabelece índices inferiores a 60% como inadequados para a saúde humana.

A previsão do tempo não indica chuva para a região Leste de Mato Grosso do Sul no mês de agosto, com expectativa de precipitação de apenas 10 a 18 milímetros. A meteorologia já havia previsto que, neste inverno, as chuvas seriam abaixo da média.

A ausência dos fenômenos El Niño e La Niña tem resultado em um inverno mais quente e seco em comparação aos anos anteriores. O tempo seco é prejudicial tanto para o meio ambiente quanto para a saúde humana, sendo recomendável evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.

De acordo com a meteorologia, há uma frente fria se deslocando no Sul do país, que deve provocar mudanças na temperatura em boa parte de Mato Grosso do Sul. No entanto, essas massas polares não terão impacto significativo em Três Lagoas.

A previsão do tempo indica que as chuvas continuarão irregulares e mal distribuídas em agosto e setembro. As precipitações esperadas para agosto em outras cidades de Mato Grosso do Sul também são baixas, com Campo Grande prevendo de 15 a 22 mm, Corumbá de 10 a 15 mm, e Coxim de 5 a 10 mm.

As cidades de Mato Grosso do Sul lideram o ranking nacional de menor umidade relativa do ar. No último final de semana, a região alcançou umidade de apenas 13%, favorecendo queimadas e prejudicando a saúde. Entre as 10 cidades com os menores valores, sete estão no estado, incluindo Três Lagoas, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Nhumirim (Pantanal), Costa Rica e Miranda.

O coordenador da Defesa Civil, João Luiz, ressalta a importância dos cuidados com a saúde diante desses índices. “O alerta de baixa umidade relativa do ar está em nível laranja, muito crítico. Um sério problema para aqueles que têm problemas respiratórios, para crianças e para idosos. Pedimos que a população evite colocar fogo em lixo ou em terrenos baldio, essa prática é proibida e criminosa”.

Veja a reportagem abaixo: