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Vigilância Sanitária de Três Lagoas desmente desinformações sobre combate à dengue

Vigilância Sanitária alerta que mistura de cloro e sal não tem eficácia comprovada contra o mosquito transmissor da doença

Vigilância Sanitária de Três Lagoas desmente desinformações sobre combate à dengue - Reprodução / TVC HD
Vigilância Sanitária de Três Lagoas desmente desinformações sobre combate à dengue - Reprodução / TVC HD

Uma notícia falsa sobre a eliminação do mosquito da dengue tem circulado em Três Lagoas, causando preocupação entre autoridades de saúde. De acordo com a Vigilância Sanitária Municipal, a informação de que a mistura de água sanitária e sal nos ralos das casas seria uma solução eficaz contra o Aedes aegypti não tem qualquer comprovação científica.

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Elaine Prudêncio, esclareceu que o cloro, quando utilizado corretamente e de forma isolada, pode ajudar na eliminação de larvas do mosquito. No entanto, não há evidências de que a mistura com sal aumente sua eficácia. Além disso, a especialista alertou que, se a água com cloro for descartada ou lavada, o efeito será reduzido.

Elaine reforçou que a forma mais eficiente de combate ao mosquito da dengue continua sendo a eliminação dos focos de reprodução. “Se cada cidadão dedicar pelo menos 10 minutos por semana para inspecionar seu quintal e eliminar possíveis criadouros, isso será muito mais eficaz do que qualquer outra medida”, destacou Prudêncio.

Segundo a Vigilância Sanitária, cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti estão dentro das residências, e não em terrenos baldios, como muitos acreditam. Por isso, a recomendação principal é que a população mantenha os quintais limpos e sem recipientes que possam acumular água.

A coordenadora finalizou seu alerta ressaltando que não há solução milagrosa para eliminar o mosquito da dengue. “Não podemos permitir que o Aedes aegypti seja mais forte do que a população. O combate à doença depende do esforço coletivo e da adoção de medidas preventivas adequadas”, concluiu Elaine.

As autoridades de saúde reforçam que é essencial buscar informações em fontes confiáveis e evitar a disseminação de fake news, que podem comprometer o controle da doença e colocar vidas em risco.