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Risco

Juiz cita risco a liberdade e determina que pastor fique preso

“A liberdade de Jorge de Souza Valdez representa risco”, cita magistrado

“A liberdade de Jorge de Souza Valdez representa risco”, cita magistrado - Alfredo Neto/JPNews
“A liberdade de Jorge de Souza Valdez representa risco”, cita magistrado - Alfredo Neto/JPNews

O Juiz da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini acatou a decisão do Ministério Público e determinou que o Pastor Jorge de Souza Valdez, de 44 anos permaneça preso, pois o mesmo oferece risco.

A decisão foi publicada nesta semana, o magistrado citou outros casos de violência doméstica cometida pelo pastor no ano de 2019, quando o mesmo era casado com outra mulher.

“Verifica-se que o acusado, conforme antecedente, já vinha demonstrando a tendência de atos de violência doméstica, pois foi denunciado por ato praticado contra sua ex-companheira em fevereiro de 2019, ocasião em que disse que cortaria o pescoço da vítima, como fez no presente caso”, pontuou.

“Outrossim, causou o aborto de seu próprio filho, estando a vítima estado grave, o que demonstra que a liberdade do acusado representa risco em concreto, que não pode ser evitado por medidas cautelares menos gravosas para garantia da ordem pública”, decidiu o magistrado Rodrigo Pedrini.

Jorge de Souza Valdez está preso na Penitenciária de Segurança Média (PSM), de Três Lagoas.

O caso

A tentativa de feminicídio aconteceu na madrugada de terça-feira, 10 de novembro  no residencial Cleide Maria, no Conjunto Habitacional Orestinho, em Três Lagoas.

Regiane estava grávida de aproximadamente 6 meses e dormia quando foi atacada pelo amásio. Jorge atingiu o pescoço da vítima causando um corte profundo e extenso. A mulher apresentava um corte em uma das mãos, o que dá a entender que tentou se salvar.

Após esfaquear a esposa gestante enquanto a vítima dormia, O autor se feriu com a faca utilizada no crime, na tentativa de simular uma tentativa de suicídio.

Sangrando muito e percebendo que a vítima ainda estava viva, Jorge de Souza Valdez, resolveu levar a mulher para o Hospital Auxiliadora, no intuito que ela falecesse durante o trajeto e pudesse inventar outra versão.

A mulher teve que passar por uma cesariana de risco, a criança do sexo masculino três horas após o nascimento não resistiu e morreu.