Na semana passada, os animais que habitam a Lagoa Maior voltaram a ser destaque nos noticiários após uma mulher ficar feriada depois de tentar passar a mão em uma capivara. A moradora teve um ferimento no braço após o animal se defender.
Biólogos e ambientalistas afirmam que as capivaras são animais inofensivos e que elas são muito sociais, mas caso sintam-se encurraladas podem se defender.
Não é de hoje que o convívio entre animais e as pessoas que frequentam a Lagoa Maior é alvo de questionamentos. No período em que jacarés habitavam o local, constantemente tinham pessoas incomodando os répteis.
Para evitar acidentes, o Poder Judiciário de Três Lagoas determinou, inclusive, o manejo dos jacarés que habitavam o local, o que foi acatado pela prefeitura.
O possível cercamento da Lagoa Maior, em Três Lagoas, tem sido discutido pela Secretaria do Meio Ambiente com os órgãos ambientais da cidade. Esse é um assunto que constantemente volta a ser alvo de questionamentos quando acontece alguma ocorrência envolvendo os animais que habitam a lagoa.
Em 2021, a juíza Aline Beatriz de Oliveira Lacerda, da Vara de Fazenda e Registros públicos de Três Lagoas, determinou o cercamento da 2ª e 3ª Lagoa da cidade.
De acordo com a decisão, o cercamento deveria obedecer, no mínimo, os 30 metros de área de preservação permanente, nascentes e córregos, estabelecendo-se a cota máxima das águas para o local.
A decisão da juíza foi embasada em uma ação civil pública movida pelo promotor de Justiça do Meio Ambiente, Antônio Carlos Garcia de Oliveira, contra o município e a Sanesul, visando a preservação das lagoas. Na ação, uma série de medidas foram solicitadas visando a recuperação e preservação das três lagoas. A prefeitura recorreu da decisão.
O cercamento das lagoas divide opiniões.
Confira a reportagem abaixo: